terça-feira, março 04, 2008

Silencioso, bem devagarinho. Ligeiramente, diria eu. E vem entrado a sussurrar, dizendo que o melhor de tudo é te encontrar.
Apaixonamente, disseram-me. E eu sem concordar, mas alegremente, retirei tudo o que disse desde as palavras ao silêncio, insistentemente.

O mundo é para ser ouvido baixinho, no silêncio de um pôr-do-sol. Num ruído de um beijinho, que faz aquele seu barulho maravilho, e que aconchega e põe sorridente o mais monótono rosto.

O delicado de nós, procura-te. A sensibilidade de um abraço, também te aquece. Mas só não cura, o mais revoltado coração, apenas por segundos te arrefece a razão.

Tenta descobrir o teu lugar, o sítio que te faz sorrir, não deixes, nunca não, o pensamento, o amor, de um aconchego ao som de uma música capaz de chegar ao coração.