quarta-feira, novembro 29, 2006

Comentário(s).

Porque hoje estou com um torcicolo e não me consigo mexer, porque amanhã tenho frequência e não estudei nada (e estou a zeros em conhecimentos), porque quero ir para a Gala Egas Moniz e não vou, porque quero sair daqui mas (infelizmente) estou cá.
Estes são os meus porque's esta noite. Portanto, para ver se animo e ganho pachorra para ir estudar, decidi abrir o meu querido e mimoso blog e pô-lo um pouco à vossa disposição. Para isso os próximos post's ficam possíveis de serem comentados. A razão porque há um tempo que não ponho isto disponível para comentar, tem a ver com o simples facto de que se as pessoas mais próximas o quiserem fazer, basta falarem comigo e dar a sua opinião (o que sempre aconteceu). Mas como isto está em entrar na tal monotonia, como disse anteriormente, pode ser que esta mudança faça efeito, ou então não.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Wind It Up



"Let the beat wind you up and don't stop till your time is up"
Gwen Stefani

Abandono

A solidão assusta, mete medo e não aconchega. Entristece, remói e pinta a vida a preto e branco, trazendo consigo momentos que são tentados a apagar o espírito, como uma dor que destrói mesmo o mais forte e imune. Chega sem avisar, ou talvez avise, nós é que não percebemos. Mas, se há momentos em que o abandono se torna mais que evidente há outros em que sabe bem, não sendo aquele isolamento o mais indicado para solucionar posições, é indicado para restabelecer energias à mente.

(E se há alturas que em que os sem amor-próprio se tornam inúteis, tendem a ser castigados com a mais simples punição, o abandono. Sempre achei que mais tarde ou mais cedo todos são punidos pelo seu carácter incorrecto, mas há que permanecer coerente para não se festejar antes do tempo e, acima de tudo, manter o perfil no momento de observar a punição como se fosse uma guerra aberta em que os mais inteligentes perdem, porque os mais fracos se esconderam num sitio previsível, mas o inimigo não o descobriu porque pensou demais e complicou, qualquer coisa deste género.)

Nunca pensei chegar onde cheguei, com a capacidade de espreitar o mundo, observá-lo e comentá-lo. Mas a análise exacta disto tudo, definitivamente, não é para mim, bastava que existisse relações com sentido, que tudo seria, inevitavelmente, diferente.
Bastou-me olhar para várias pessoas e pensei em duas coisas básicas: se são felizes ou não.

Sempre me questionei sobre isto porque achava que não era feliz o suficiente e então fazia-me confusão os outros serem. Talvez por isto cheguei à minha conclusão e devo dizer que esta parte do princípio básico de felicidade já compreendo. E será qualquer coisa como acomodação. Basta uns segundos para perceber.

Com isto tudo, e mais uma vez sem sentido algum, basta pensar, mas pensar como deve ser, e à posteriori percebemos que toda a gente, um dia, já foi deixada ao abandono. Ou não?

domingo, novembro 26, 2006

Portooooooooo

Acabadinha de chegar do Porto!
Uma viagem cheia de chuva, vento e Barbot's à frente!
Não conhecia nada da cidade, mas... fiquei a conhecer! Sim porque as horas gastas às voltas pelas ruas pretas do Porto foram muitas... Gente simpática que nos ajudou (e muito) a uma desorientação total. Mas agora fora de brincadeiras, devo dizer que encontramos gente bastante disponível para nos ajudar, desde um rapaz que foi atrás de nós até à bomba de gasolina para nos explicar o caminho, a um rapaz que em plena avenida, em frente à Casa da Música, nos desenhou, no nosso pseudo-mapa, as indicações. Mas o melhor de tudo foi esta descrição: vocês fazem assim, passam o primeiro semáforo, passam o segundo, o terceiro e páram e perguntam! Foi só rir.
Devo dizer que, só para terem uma ideia a viagem de Lisboa ao Porto é cerca de 300 kilometros e nós ontem à tarde já tínhamos 575 marcados. Portanto, podem ver o que percorremos por aquelas ruas maravilhosas. Claro que eu aproveitei para tirar fotografias a tudo e mais alguma coisa. E eu, Sara Gouveia, estive no local, na hora, a ver as cheias do Porto! Ahh pois... Saí do carro, a correr, para ir tirar fotos à enchente que a chuva provocou!
Ah e estava-me a lembrar de quando um rapaz veio a correr atrás do carro porque tirou a brilhante conclusão de que estaríamos perdidas e lá nos explicou o caminho e no final disse:
Eu não queria ser abusador, mas gostaria de pedir a uma das senhoras...
(Pronto, foi exactamente neste preciso momento que vimos a nossa vida a andar para trás)
... me emprestava 1€ para chegar a casa!
(Pensei: desgraçadooooo, como eu tenho pena mas...)
Olhe não temos... respondemos nós! Estávamos recheadas de notas, não iríamos ter a gentileza de emprestar e oferecer o troco ao rapaz. A boa acção do dia não foi feita. Fica para uma próxima.
Depois, basicamente a razão de toda a nossa viagem: Curso Teórico-Prático sobre PCR em Tempo Real! Só tenho isto a dizer: o Diploma já cá canta!
E pronto acho que foi tudo, passeamos passeamos e adoramos xD
Querooo voltar =D

quinta-feira, novembro 23, 2006

A propósito do post anterior.

Aquela letra dá-nos a visão directa do que a industria musical se tornou. Devo dizer, e admito, que eu contribuo para que cantores/grupos de rádio e de televisão, isto é, o dito comercial, venda. Admito, porque soa bem ao ouvido e no dia-a-dia é o mais indicado para se ouvir. No entanto, tenho a certeza de que quando tenho tempo para escolher músicas para ouvir, as escolhas recaem sobre música maioritariamente alternativa. E a verdade é que sei distinguir, minimamente, música com e sem qualidade, no entanto, tudo o que é industrial é feito para muita gente, e normalmente é do gosto geral. Talvez seja mais por isso que perco tempo a ouvir as músicas da moda.
E se for ao meu pc, ao meu velhinho, onde tenho centenas de músicas, sei que lá encontro de tudo um pouco e as que mais gosto, pouca gente as conhece, porque sempre me habituei a preferir as músicas menos conhecidas. Manias, talvez, não sei.
Conhecem Craig Armstrong? Jorge Palma? The Kooks? Resistência? Xavier Rudd? Sean Paul? Aposto que só conhecem Jorge Palma, talvez Resistência e Sean Paul. Não sei digo eu. Mas também faço uma pergunta: para quê perder tempo a procurar novas bandas se a MTV ou as rádios nos dão músicas suficientes para ouvir? Isto acho que é a ideia geral de cada um, e o consumismo atingiu tais proporções que actualmente o consumidor aceita aquilo que as grandes empresas nos dão, porque à partida já temos o "certificado" de que o produto é de qualidade. Eu faço e perco o meu tempo livre a procurar, exaustivamente, músicas novas, grupos alternativos, estilos diferentes que sei que ficam guardados para quando tiver total oportunidade de os ouvir com muita atenção e cuidado. Porque a música de qualidade, isto é, a minha música mais alternativa, trato-a com carinho (isto parece ridículo) e com a paciência que ela merece. Por isso digo que a música que oiço naquela tarde de conversas no msn ou naquela tarde de sábado, em que estou a ler as revistas e jornais, e coloco música só para ouvir o ruído de fundo, estou a ouvir a música comercial, e quando tiro horas só para ouvir determinadas músicas e fazer coisas especificas, aí sim, dou total atenção à minha música, à minha verdadeira música.

Espero que tenham percebido a mensagem.

"A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas."

Samuel Butler


quarta-feira, novembro 22, 2006

Pela Música pt 1

Vocês são os primeiros responsáveis pela destruição da música (podes crer).
Vocês que papam toda essa diarreia musical, que as rádios e as MTV's vos dão 50 vezes por dia, até ficarem com esse odor insuportável, dessa música de plástico que as editoras criaram para bestas como vocês.
Vocês são capazes de engolir a música mais básica e
vazia que existe, e excitam-se todos com um refrãozinho de merda, que foi feito bem a medida da vossa estupidez.
Olha para os CD’s que tu tens em casa, são exactamente os CD’s dos artistas mais badalados, porque tu, nessa tua dramática limitação mental, ainda acreditas que a rádio e esses canais de música têm algum critério de qualidade.
A tua ignorância dá-me pena, tu és muito estúpido.
Tu és um bimbo programado, por essa grande comunicação social responsável pela
divulgação musical.
As grandes rádios, esses canais de música, a comunicação social que devia ter o papel de se afirmar independente, e de promover a diversidade musical, é a mesma comunicação social que está ao serviço das grandes editoras, e que dá-te sempre a mesma merda, sempre os mesmos artistas 50 vezes por dia.
Porque eles acreditam que tu, nessa tua mente poluída, quadrada, obtusa não és capaz de gostar de música diferente, não és capaz de gostar de boa música.
Tu és muito estúpido (não tens noção).
Eu daqui quero saudar a todos os verdadeiros músicos, que nunca comprometeram a integridade da sua música por causa do cifrão (os puros).
Também quero saudar a todos os manos que procuram música de qualidade, e não se limitam a comprar esses artistas da moda, como essas pitas desmamadas, à procura de um qualquer sex symbol desafinado, fantoche descartável, puta da fama fácil.
Que’sa fodam todos esses músicos vendidos.
Que’sa fodam todos vocês que os apoiam, todos vocês
que vão aos concertos deles, que compram os álbuns deles, que ouvem as músicas
deles.
Que’sa foda toda a vossa espécie.
Vocês são os primeiros responsáveis pela destruição
da música.

Diz Valete.

Tenho uma opinião sobre isto que vou ter que deixar para mais tarde.

domingo, novembro 19, 2006

Tea For Two Com Aspas

E o som dum piano a tocar no meio da rua deserta pela noite e pelo frio? É fácil de imaginar…

E o calor de um abraço dado mais que carinhosamente na praia?

Também é fácil de imaginar…

E um livro comprado em branco para que se possa completá-lo?

E a simples ideia de que pensar não é viver, mas viver é pensar?

E olhar para o céu e desejar ter uma estrela, mas não a conseguir apanhar nem com o maior esforço do mundo?

E jogar e perder, mas perder sem jogar?

É possível…

E a harmonia de um beijo em que se dá, mas não se recebe…?

E escrever e não fazer sentido, mas fazer sentido o que se vive sem escrever?

E olhar pela janela e sorrir porque se sentiu um olhar longínquo, mas olhar o olhar longínquo sem sentir e muito menos sorrir?

E tomar decisões e sentir-se orgulhoso de si próprio, mas sentir-se orgulhoso sem ter tomado decisões?

E comprar um relógio para não se sentir perdido, mas sentir-se perdido mesmo com um relógio?

E desejar que a vida lhe corra bem, mas a vida corre à sua frente e você nem tempo tem para desejar?

Se isto fosse tudo tão simples, não estaria aqui a escrever.

Estaria, certamente, no meu sonho desta noite.

“Melhor não há do que a condição de querer sonhar…”

E se todos soubéssemos os pensamentos, ninguém andava triste, mas todos ficam tristes quando os sabem…

É melhor isto ficar, mesmo, assim…

E por medo, vou continuar a fugir, de mais uns anos de felicidade.

Por medo…

sábado, novembro 18, 2006

Caminhando Até Ti

Eu ando assim
Ando atrás de ti
Acordo assim
Na estrada em que vou
E a cada passo
Sei saber melhor
O que vejo…

Melhor não há
Do que a condição
De querer sonhar
E esta paixão…
E eu gosto e posso…

Reparo sim
Estou a ser feliz
E vem a mim
O que eu sempre quis
Está muito bem
Andar por aqui
É tanto…

E amanhã
Só vai ser melhor
Ficar também
Só com o amor
E eu gosto e posso…

Melhor não há
Que a condição
De querer sonhar
E esta paixão…
Eu gosto e posso…

Estou aqui onde eu sei
Sei como venho
E sempre vim
Caminhando até ti…
Chego sempre a fugir
Cheguei agora
E vim aqui…

Caminhando até ti…
Caminhando até ti…
Caminhando até ti…
Caminhando até ti…

Rui Veloso & Maria León

sexta-feira, novembro 17, 2006

Estou deliciada, a paixão exercida por uma imagem transcende-me. És bonito demais. Tens uns olhos maravilhosamente perfeitos, um rosto que me deixa sensível a momentos.
Devo dizer que ainda devo estar sob o efeito do álcool da noite anterior, só pode.
Mas a verdade é que sinto-me feliz por te ter visto. Acho que já percebi a situação, para quê? Tenho ainda o perfume de ontem em mim, estou a cheirá-lo.

E o Jantar de A.C.S.P.? Foi mais que bom, deixa saudade e podia ser mais aproveitado. Mas há quem não o deixe aproveitar. E a garrafinha de água das pedras no Swell? E a música fatela no Swell? Só coisas boas. Não foi perfeito, mas foi bom. Acho que fiquei com afilhadas, acho. Que sensação ser madrinha, é realmente muito bom. E só quem passa por todo um, digamos, processo académico é que percebe a importância disto tudo, é que sabe dar valor. E ouvir a pergunta "Queres ser minha madrinha?" dita por uma caloira, sabe bem. E sabe ainda melhor quando percebemos que já tivemos naquele lugar, a passar pelo mesmo, a fazer a mesma pergunta e é aí que somos capazes de perceber o prazer que nos deu há um ano. Sabe bem recordar e sentir a sensação, desta vez, no outro lado.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Ando com os critérios seleccionadores ao contrário. É verdade, a selecção rigorosa a nível de pensamentos é mais complexa do que eu pensava. Se há uns tempos era com atitudes vigorantes e pouco cinéfilas que a coisa saia naturalmente, actualmente isso não acontece, aliás, não acontece como um simples mais que território oculto, gostaria.
Já te disse a seguinte palavra, pouco original no vocabulário popular dos nossos tempos? Antes de ser executada a técnica gramatical, mais correcta nestas ocasiões, deveria ter exposto a palavra. Erro. Erro, grave. Mas de qualquer das formas a palavra Aparece é como se surgisse com um pano vermelho estendido a seus pés, e se a usares, aliás, se acarretares esta ordem, como ordem, tens grandes chances de fazer sobressair o teu lado glorioso e o sucesso está à borda da entrada do teu mundo.
Quantas vezes já passaste vergonha por falta de respeito? Tenho-te a dizer que essa Era acabou e recomeça um ciclo que já por si, será diferente. E é por isso que eu continuo, insistentemente, a dizer Aparece, com um sorriso de ingenuidade e ternura, ainda que com uma voz poderosa, para deixar os que têm a mania gramatical dentro de si, espantados com tanta simplicidade.
Basta acrescentar que pensar será,... bem, deixa para lá. O que importa é que faças o que as regras mandam e a primeira de todas já tu a sabes: Aparece! E as restantes, que por não serem impostas são aconselháveis a cérebros inúteis, que caminham lado a lado com manadas de Seres, iguais ou piores que tu, que te mostram as montras para o exterior em vez de te sugerirem um olhar profundo para a imaginação, são as mais simples. Se não fores capaz de as descobrires, mostra-te solidário com a novela da noite e assiste, do parapeito, à história mais fantástica de todas: o luar!
E quando sentires saudades, vai por mim, mostra-te fechado ao resto, nasce e se for preciso renasce, mas não deixes que a história te controle, controla-a. E se não gostares da fase da lua naquele momento, muda-a, aos teus olhos e aos olhos de quem está ao teu lado.
As estrelas farão o resto...


Segue a Regra e Aparece
Sara

terça-feira, novembro 14, 2006

As canções da minha vida =PpP

Estava a tentar-me lembrar das canções da minha vida, e escolhi umas quantas para aqui pôr.

Rui Veloso - Não há estrelas no céu
Resistência - Aqui ao luar, Não sou o único e Nasce selvagem.

Estas músicas marcaram a minha infância e recordo-as porque no carro do meu Tio a cassete dos Resistência estava quase sempre a tocar, e a do Rui Veloso, recordo-me de quando a punham a tocar porque eu sabia a letra e queria cantá-la.

Diana Ross - If We Hold On Together
Do desenhos animados, em Busca do Vale Encantado. Lindo.

Spice Girl - todas as músicas e imaginárias. Quando eu andava na primária passava os intervalos, todos, mas todos, a dançar. Uma levava o rádio e outra a cassete e formamos um grupo de 5 raparigas, que cantavam e dançavam, tal como as Spice Girls.

Nirvana - Come us you are
Marcou a minha adolescência, sem dúvida.

Tracy Chapman - Tenho dois CD's dela, aliás, os dois primeiros lançados, um em 1988 e outro em 1989 e adoro-a, a voz, a harmonia, as letras,... Cheguei inclusivamente a usar a parte instrumental para treinar a escrita de letras para musicas.
Fast car, Across the lines, Crossroads, ... algumas das mais conhecidas dela.

Coldfinger - Cover sleeve
Comprei o CD por causa da música mas arrependi-me, nunca ouvi o CD com intenções qualitativas, quando o ouvia avaliava-o dependendo do meu gosto e a realidade é que o considero muito mauzinho, o facto de porem a música Cover Sleeve em primeiro, diz tudo. Foi lançado em 2002.

Creed - Lullaby
É pouco conhecida e é a última música do álbum Weathered que saiu em 2001. Comprei-o quando saiu e adoro este CD. As primeiras 4 músicas não são muito apetecíveis mas de tanto as ouvir, comecei a gostar e agora já oiço o álbum do principio ao fim, terminando no melhor.

Clã - Problemas de expressão
Dispensa apresentações.

Yeah Yeah Yeahs - Gold Lion
Adoro, adoro, adoro esta música. Não tem grande significado em si mas está de acordo com o meu estado de espírito.

Devem existir muitas outras, aliás, existem mesmo mas de momento foram as únicas de que me lembrei.

domingo, novembro 12, 2006

Situação Interna.

Com o computador como fundo, com o livro de Biologia Molecular do lado esquerdo, com papeis espalhados em cima da secretária sem o mínimo de orientação com uma folha escrita a dizer "A mana gosta de mim", com a cama com os lençóis puxados para cima meio desfeitos, com um papel no espelho do roupeiro a dizer "Sara Descanso" e com um desenho de uma cama com, supostamente, a minha pessoa a dormir "ZzZzZz", com o telemóvel a dar sinal de falta de bateria, com uma música que hoje não gosto, com uma televisão desligada, com os cortinados abertos, com pantufas e almofadas no chão, com colares e ganchos em cima da estante, com roupa por arrumar em cima da cadeira... E um sol lindo na rua, pergunto-me se vale a pena ficar em casa.

Craig Armstrong feat Liz Fraser - This Love

O meu novo vício: Craig Armstrong!

É bom demais ter o prazer de ouvir as suas músicas.

Para relaxar, pensar e sorrir.

quinta-feira, novembro 09, 2006



Que mais há a dizer?
Só isto:
Sejam Felizes*

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ponto Final

Palavreei sem parar, transmiti ideias e sentimentos.
Explorei o meu interior, choquei gentes e mentes
Naveguei por entre escritas diferentes da minha.
Anotei conhecimentos.
Mostrei o perfil de alguém que não sabe bem o que quer.
Desejei saber...
Pensei em conversar
Mas não consegui.
Recordei passados, futuros e esqueci o presente.
Cometi erros, juízos errados e alimentei ilusões.
Distorci realidades
e no fim,
só consegui um ponto final
.

terça-feira, novembro 07, 2006

Por onde andas?
Sinto saudades dos nossos sonhos, das nossas noites sem sono,
das nossas alegrias, dos nossos momentos...
Por onde andas...
já perdi a noção do tempo,
de tanta saudade que sinto.
Por onde andas?
Será que já esqueceste de tudo...
ou não consegues voltar... será...
Onde andas...
onde levaste aquela minha alegre vida
de sorrir, de gargalhar,
e gostar muito de estar contigo.
Por onde andas...
porque não trazes de volta
aquela paz,
aquele encanto,
as tuas palavras,
a tua sabedoria,
mas,
não te esqueças de trazer em tua bagagem,
aquela nossa linda amizade...
Onde estás Tu?

Autor Desconhecido

segunda-feira, novembro 06, 2006

Aqui fica o que me aconteceu, se calhar merece que seja lido.

Hoje uma criança atravessou-se no meu caminho, aliás atravessou-se na estrada.
Com uma pressa enorme de fugir, pareceu-me.
Estava sozinho em casa com o irmão, que por acaso estava a dormir.
E conseguiu sair pela porta do Quintal que dá para a estrada.
Deve ter uns 2 anos.
Chama-se João.
Inocente e sem grandes condições de vida. E com frio.
Peguei-o ao colo e pedi-lhe para ir buscar uma camisola. Trouxe-ma: velha e com lixívia, mas pelo menos ficou mais quentinho.
Passado uns 15 minutos o irmão lá apareceu... com cara de sono e de drogado. Estupidez.
Há muita tristeza neste mundo. Há muita.
Mas ele sorriu, quando eu disse que não conseguía entrar na casa dele, se calhar ficou feliz por isso, acho que nem ele gosta de o conseguir fazer...

domingo, novembro 05, 2006

Por um dia...

Design By Sara
"Por um dia..."
Oh diabo, não é que o filme é a minha cena e o Adrian Grenier mais ainda? Gostei. Um filme "levezinho" que fala sobre o mundo da moda e com uma história engraçada.
Não está mal, não.

Conta, ainda, com a presença da Meryl Streep que dispensa apresentações tendo em conta que desde 1977 que anda nestas andanças.

(Este site sobre cinema é aquele espectáculo, tem tudo!)

Quem diria que a menina do Diário da Princesa, Anne Hathaway, iria fazer um interpretação bastante agradável? Não diria que tinha futuro. Estive-me a informar e parece que afinal o futuro dela já está mais que definido. Participou no Brokeback Mountain, desconhecia.
Ora, pelos vistos está encaminhada.


Para a semana vou ver O Guardião, aí se vou!

sábado, novembro 04, 2006

Hoje estou um pouco nostálgica e feliz.
Nostálgica porque estive a ler algumas das coisas que escrevi nos últimos meses e isso deixa-me saudade, porque tudo o que escrevi remete-me para momentos, para momentos que me serviram de inspiração para escrever.
E, feliz porque bem do lado de fora da janela, mesmo ao meu lado tenho uma lua gigante que sempre que olho para ela faz com que eu fique com um enorme sorriso. Agora, por coincidência ou não, está escondida por detrás das nuvens mas eu sei que ela vai voltar a aparecer, eu sei que vai voltar a aparecer. Pelo menos é das únicas certezas que eu tenho, das únicas. Está linda.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Carinhos…

... são como doces para um corpo que os saboreia como se fossem os últimos, onde não há pressa que acabem.

Nestes momentos é bom que o mundo pare e nos dê liberdade para sonhar.

Um abraço que nos faz sorrir, uma palavra singela ao ouvido que nos transforma em nuvem. E é com aquele olhar que tu consegues delinear a felicidade de quem está, realmente, confortável. Damos as mãos como sinal de limite, como se soubéssemos que iria acabar, mais cedo ou, desejávamos nós, mais tarde.
Dois rostos que se tocaram suavemente ao som de uma música ambiente, com um pouco de luz a iluminar todas as palavras trocadas, que se completam bem perto umas das outras. Sem pressas, sem pressas.

... com a sorte de ter uns segundos a mais que nos deram mais que prazer.

No final, o incenso queimado, de harmonia, conseguiu completar o cenário, que já por si era mais que perfeito.

Afinal, parece que, o meu amor, ainda, existe.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Hoje

Acordei enrolada nas mantas da minha cama com um extremo aconchego no coração.

É verdade que a vontade de sair deste conforto não existe.

Levantei-me com o único objectivo de ir buscar o computador, porque estava com a sensação de que me apetecia escrever, não só para fazer passar as horas até à hora ideal, para me levantar mas, também, porque acordei um pouco só, hoje.

Uma decadência que me faz triste. E sei que o dia vai ser mais que incolor…

Um tempo triste, este.

Olho pela janela e vejo um pouco de sol, um sol que aquece os mendigos e aconchega os animais, … situação que me deveria pôr feliz, mas toda a gente é egoísta e o sol não chega para me trazer alguns sorrisos, neste momento. Até porque hoje estou com alguma dificuldade em aceitar sorrisos.

Irrita-me a felicidade, principalmente em tempos em que a invisível tempestade se mostra mais que forte e consegue derrotar-me, levando-me no seu caminho.

Há gente mais que derrotada, hoje.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Organização Não Governamental

Haja revolta:
Revoltem-se os que não têm palavra, os sábios e os loucos.
Porque com união o mundo consegue, finalmente, a revolução;
o amor prevalece e a solidão desaparece.

Basta de solidão, de tristeza de compaixão,
Vamos com um olhar mover a nação.

Tratem os outros com um sorriso
Para que a recompensa seja o paraíso.
Proponham regras de ouro
como ajudar o velhote, o jovem, a mãe grávida, ou o outro
Mostrem aos vizinhos que existe educação
Deixando um Bom-Dia, um Boa-Tarde ou um simples Olá, como saudação.

Dêem o vosso amor a toda a gente
Não sejam como eu que só dou aos que tenho em mente.
Sejam carinhosos com os políticos, presidentes e empresários,
ou com os honestos imaginários
porque sem eles não havia artigos para os jornais diários.

Gostem de ler, escrever e ouvir
De estudar, passear e viajar
Saber a rota cultural: cinema, teatro, ópera... um musical!
Aprender, construir e sentir orgulho
de que um dia já souberam o que era uma Organização Não Governamental!

Filmes

Já que não tenho nada de realmente inspirador para escrever e muito menos me sinto num dia completamente brilhante, por isso vou falar dos filmes que vi nos últimos dias:
Lady in the Water, Click, Children of Men, Marie Antoniette e The Black Dahlia.
O Lady in the Water já o vi há algum tempo e achei uma parvoíce pegada como filme, depois como palhaçada, isso sim, até nem está mau.
O Click sinceramente não sei o que dizer, achei muito mauzinho, também. O actor principal, o Adam Sandler, que até gostava dele, escolheu um filme muito pouco à sua altura para fazer.
Em relação ao Children of Men, estava a espera de mais, mas o Clive Owen está muito bem e o filme têm cenas muito para além do real. Não está mau, não senhor.
O Marie Antoniette... que hei-de dizer? Gosto muito da Kirsten Dunst muito por causa do desempenho dela no Spider Man, que eu adoro. Achei o filme um bocado longo e pelos vistos a história não está fiel, mas como eu não percebo muito de História, acredito no que vejo.
O The Black Dahlia fui vê-lo ontem e gostei bastante, tem a mais valia de ter grandes actores e isso dá um toque especial ao filme. Em relação a história não está má, duvido é que as velhas que estavam ao meu lado tenham percebido alguma coisa do filme. Um pouco confuso e só no final é que se percebe grande parte da história.

Bem é tudo...
Portem-se *

Nota: Apetecia-me mesmo escrever qualquer coisa, apetecia-me. É mau demais não ter nada para escrever no meu Blog. É mau demais.