sábado, abril 28, 2007

Saudade

A palavra saudade é uma palavra portuguesa, fomos nós (portugueses) que a inventámos e apesar de não sermos os únicos a senti-la, a verdade é que a palavra não tem como tradução para qualquer outra língua, o significado que tem para nós. Este facto ilustra bem o quão os portugueses sentem as coisas e o quão difícil é para nós, para o nosso povo lidar com a distância (tenha ela o cariz que tiver) e acredito que este facto tenha sido criado e desenvolvido pelas nossas aventuras milenares de além mares.
A saudade não é fácil de explicar, nem simples de sentir, no entanto é inevitável para quem viveu algo com significado não recordar através de uma música, de um cheiro, de um momento, aquilo que passou. O problema é que encaramos as coisas com nostalgia, com tristeza, quando no fundo a saudade não é uma porta fechada ao vivido, mas uma porta aberta à lembrança memorial e que possibilita, que através da imaginação, possamos continuamente viver e viver e viver esses momentos.
A saudade não devia ser tristeza, mas felicidade, porque há momentos que eternizamos e esses escapando aos nossos sentidos, acabam por mergulhar em locais que nos fazem sentir que os devemos recordar, porque ao recordar estamos a vivê-los.
Não nos podemos tornar prisioneiros do passado, mas devemos construir uma vida projectada por sonhos, porque tudo é possível…
by S.P.
"Esta palavra saudade
conheço desde criança
saudade de Amor ausente
não é saudade (é lembrança)
saudade só é saudade
quando morre a esperança"

Sonho

Queria saber sentir, amar e cantar; demonstrar com facilidade um mundo simples e amplo, com cor e alegria.
Queria saber pensar e percorrer as histórias sem mágoa e com subtileza.
Queria olhar para a Lua e ter a certeza de que ela própria não me iria desviar o pensamento para contos não desejados.
Neste momento estou eu, a música, a luz, o papel e a caneta em volta de tais pensamentos que deveriam ser fugazes e não o são, e é, hoje, através da música que vou sonhando sonhos pequeninos que me preenchem a alma e tenho a certeza, aliás, eu sei, que hoje, sem a Lua, eu desvio o pensamento para onde quero, imaginando e desfazendo situações. Eu sei... que hoje eu redescubro-me nos meus sonhos.
"Close your eyes and dream" diz a Norah Jones e como parece que na minha vida tudo já se tornou demasiado natural, eu suspiro e contínuo a sonhar, sem pôr de lado o facto de não existirem estórias para escrever e mais uma vez não existirem experiências ou sentimentos para descrever e tudo se resume a... nada?
Mas eu sei, e mais uma vez digo, que nos sonhos todos os nossos próprios sonhos se tornam realidade...
E no meu sonho, de hoje, tu estás bem junto a mim...
"I had a dream and that dream is..."

sexta-feira, abril 27, 2007

Torre De Névoa

Subi ao alto, à minha Torre esguia,
Feita de fumo, névoas e luar,
E pus-me, comovida, a conversar
Com os poetas mortos, todo o dia.

Contei-lhes os meus sonhos, a alegria
Dos versos que são meus, do meu sonhar,
E todos os poetas, a chorar,
Responderam-me então: “Que fantasia,

Criança doida e crente! Nós também
Tivemos ilusões, como ninguém,
E tudo nos fugiu, tudo morreu!…”

Calaram-se os poetas, tristemente…
E é desde então que eu choro amargamente
Na minha Torre esguia junto ao céu!…

Florbela Espanca

domingo, abril 22, 2007

I Wanna See You (Push It Baby)


Pretty Ricky feat Sean Paul

sábado, abril 21, 2007

Johann Pachelbel - Canon in D



Esta música é qualquer coisa de extraordinária. E está na banda sonora de um filme que ainda não me lembrei qual é. Na Wikipédia diz assim sobre Johann Pachelbel e mais mais especificamente acerca desta obra, que se chama Canon em Ré Maior:

Canon (ou Kanon) é uma peça musical de repetições feitas para 3 violinos e um violoncelo contínuo, ou seja, o 1º violino (ou primeira voz) inicia com parte da melodia, e depois de uma sequência de tons ou acordes, este inicia outra parte no mesmo momento que o 2º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º, sendo que quando o 3º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º e 2º violinos, o 2º passa a tocar o que o 1º tocou, em suma, são blocos de quatro compassos tocados pelo 1º violino, os quais são repetidos pelos demais, tornando melodias harmonicamente sobrepostas.

Lindo.

E já agora este:


Adorei esta foto e adorei ainda mais dadas as circunstâncias e as sensações que iam cá dentro quando a encontrei. Devo dizer que quando chegar à idade desse senhor gostava de não pensar em arrependimentos, gostava de chegar a velhinha e olhar para o que tinha vivido e acima de tudo sentir que não me arrependia de nada. É bom esta sensação, calculo, aliás.
Mas hoje como estou meio trapalhona e acima de tudo com as ideias todas desarrumadas não me vou alongar mais. Só tenho a dizer que o mundo às vezes é maroto e brincalhão, trama-nos à força toda. Sei que há muito para cumprir mas se o mundo pode brincar nós também.
Será que esse senhor da foto nesse momento estava a pensar que o mundo queria brincar mas que a ele não lhe apetecia? É que a realidade é que ele não está com muito boa cara, se calhar está como eu, nada de brincadeiras, portanto: mundo gira mas é para o lado que deves! E acho que tal como eu o senhor estava fartinho de tudo, com a diferença que tinha um cenário por trás lindo e eu neste momento só tenho a minha cama, de modos que o senhor tem mais condições para estar inspirado e feliz que eu. Há alturas em que uma pessoa fala, fala, fala mas nada sai em condições, sai tudo trocado, basicamente. Sei que com este texto já estou a desvalorizar a foto, mas se for melhor para quem lê visualizar só a foto penso que seja o melhor. Não há volta a dar, mesmo que o mundo girasse para o lado que eu quero, hoje iria arranjar maneira de dizer que nada corre como eu quero!
E pronto é isto por hoje.
Amanhã estarei mais inspirada,
I hope so.

Falta só dizer que a foto foi tirada do Blog Orgulho.

sexta-feira, abril 20, 2007

Da saudade vem a pronuncia do transparente
Da inutilidade, os desejos...
Da magia, os nadas...
Da inactividade, o estimulo...
Da saudade... vem o cheiro...

A paixão e o medo que arrepiam deixam marcas
Estremece a razão e os sentimentos confundem-se
Pensamos no passado com a angustia do presente
A alma confunde-se e o interior baralha-se...
Esquecemos o que possuímos e deixamos escapar o valor das coisas.

Da saudade vem as palavras e os gestos
Da noite não vem a lua
Da monotonia vem o pânico
Da sensibilidade, o desafio...
Do toque, a nostalgia...
Da saudade vem o silêncio
E da cor, a palidez.
Da vergonha, o orgulho...
Da saudade vem o vazio
E dos sonhos, a saudade... e da saudade, os sonhos...

Deixa-te levar e imagina, deixa de sonhar e vê
Deixa de pensar e realiza
Deixa de sentir e transmite
Põe de lado a solidão e a fantasia e olha para quem te sorri.

quarta-feira, abril 18, 2007

Turn The Page


Metallica

Gostei mesmo, música de 1998 do álbum Garage Inc..
Antes demais quero explicar dois conceitos: Micronarrativa e Narrativa.
Narrativa - contos longos.
Micronarrativa/Microcontos - contos até 300 palavras.

Isto tudo para dizer que encontrei aqui um texto que explica a diferença entre estes dois géneros, que passo a pôr ao vosso dispor.

Para entender como é possível uma narrativa tão curta, recorremos ao sexo. O que caracteriza uma relação sexual completa (não importa aqui se boa ou ruim) na cultura ocidental? O orgasmo, sem dúvidas. Pode haver relação sem orgasmo, mas não se diria que seja completa. Mas pode haver sexo sem preliminares, até sem beijos, já diria o vampiro de Curitiba, desde que haja orgasmo. Pois bem, o mesmo ocorre com a micronarrativa.

Enquanto o romance é uma relação sexual profunda, calma, em que os parceiros tocam-se com carinho e perícia, beijam-se demoradamente, procuram os sexos com as mãos, um aperta os seios contra o peito, outra arranha as costas com a ponta das unhas, para finalmente haver a penetração e o gozo, a micronarrativa é a parte da penetração e do gozo. A rapidinha.

Eu Gosto...

Eu gosto quando me clarificas o pensamento,
Quando tornas tudo tão simples.
Eu gosto de um olhar profundo sem palavras em redor.
Gosto quando há partilha e não há exigências, gosto.
Um Gosto maior que o desejo, um sentimento maior que a emoção.
Um gesto descontente com o descontentamento de uma frase escrita no coração.
Eu gosto de uma música quando mais nada se ouve.
Eu gosto de olhar e apreciar.
Eu gosto de perceber e fazer-me entender
Quando tudo se torna confuso.
Não gosto quando sinto a falta,
e acima de tudo quando não posso falar.
Não gosto de incompreensão e intolerância.
Gosto da simplicidade e da beleza interior.
Não gosto das notas graves.
Gosto de sonhar e imaginar-te.
Não gosto de rosas, mas gosto de flores do campo.
Eu gosto de um sorriso que há muito tempo não vejo.
Eu gosto do teu nome.
Não gosto de caprichos.
Mas no fundo eu gosto é de ti.
Será que depois de Salazar ser eleito o Melhor Português vamos continuar a comemorar o 25 de Abril?

Fica a questão.

By Destak

sábado, abril 14, 2007

Have A Little Faith


John Hiatt

quinta-feira, abril 12, 2007

Vício de Ti



Amigos como sempre
Dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.

Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício
de ti (2x)

Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atrai-te as minhas fontes
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou.

Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
não percebo porque não esmorece
será melhor deixar andar
Será melhor deixar andar

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício
de ti (3x)

Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...

Mesa

Misturado com cromossomas, cromatina, genes, cariótipos, células, e sei lá mais o quê, tenho os meus pensamentos depressivos em alta. Ainda bem que estas crises duram pouco tempo e sei que daqui a 5 minutos já estou a pensar só e exclusivamente em cromossomas, cromatina, genes, cartiótipos, células, e sei lá mais o quê, outra vez. Na verdade nem sei o que tenho, quer dizer, saber até sei, mas daí a perceber o porquê vai alguma distância. E de modos que é assim, se quiserem que eu partilhe com vocês os meus conhecimentos sobre Genética, que convém que amanhã pelas 10'30 estejam em concentrações elevadas, eu partilho. Se calhar era giro e interessante explicar que o Diagnóstico Pré-Implantatório é muito importante para Pais que possuam Doenças Geneticamente Transmissíveis e que queiram ter a certeza que os seus filhos nascerão saudáveis, só que no meio disto tudo há as questões éticas que têm demasiado poder. Se quiserem também falo no Corpo de Barr que é o cromossoma X inactivo da mulher, enfim.
Deixem lá...
Com certeza que há assuntos mais interessantes para quem lê isto, mas de momento estes são os meus assuntos interessantes que vão fazer-me companhia esta noite.

quarta-feira, abril 11, 2007

Semana Académica Egas Moniz 2007

Quim Barreiros
Blasted Mechanism - Que Alegriaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa =D
Jaimão
Leonel Nunes
Wanna Be Dj's
Disorder
Madtriggers
Black Bombain
Tributo a Sublime
MAU
Dezperados

E é assim =P

terça-feira, abril 10, 2007

não

não falo sobre os meus medos
- isso seria acordá-los
não discuto as minhas inseguranças
- isso seria mostrá-las
não escrevo sobre os meus fantasmas
- isso seria provocá-los
não anuncio os meus planos
- isso seria realizá-los
não canto sobre os meus sonhos
- isso seria destruí-los
não coloco as minhas perguntas
- isso seria esquecê-las
não mostro as minhas cicatrizes
- isso seria lembrá-las

Retirado do 4.º esq.
O Casino assusta-me. Neste caso o de Lisboa. Assusta-me as pessoas conseguirem ser obsecadas por máquinas coloridas que devoram moedas. Assusta-me quando vejo pessoas mais velhas, com idade para serem meus avós, que em vez de juntarem o dinheiro para viajar ou aproveitar a vida de outro modo, continuam a alimentar um sonho de um dia serem as maquinas a alimentar-lhes o espírito, e não só, com moedas.

Estive a reparar no comportamento daquelas pessoas como uma criança que vai pela primeira vez a uma loja de brinquedos. Sentei-me em frente a uma máquina para perceber e sentir aquele mecanismo. Não o percebi. Desconhecia aquele mundo, sinceramente. E não pretendo saber mais nada sobre ele.

Reparei em cada pessoa, em cada comportamento, em cada estilo, em cada idade, reparei numa dezena de coisas diferentes que se passam naquele lugar. Uma nota de 500€ a sair da carteira ficando exposta na mesa e calculo que por ali deve ter ficado. Contaram-me.

Um casal. Ela de chapéu, calças pretas, com uma pastilha na boca que dava voltas e voltas como se tivesse culpa da neura em que a senhora estava, uma pose torta e tensa, com a perna direita pousada na maquina dele como se fosse o auxilio de todo aquele nervosismo e toques frenéticos na tal maquina. Uma destreza a manuseá-la que me deu a pista certa para concluir que já era tão conhecida como possivelmente as suas próprias mãos. O casal ia trocando palavras naquela orquestra de cores, barulho e ansiedade, e no fim, calculo que depois de saírem a porta do Casino de Lisboa, permaneciam o mesmo casal: ela com o mesmo chapéu, com as mesmas calças pretas e com a mesma pastilha na boca, com a única diferença de que possivelmente iriam com menos dinheiro para casa.

domingo, abril 08, 2007

Entre nós.

Entre nós existe uma nuvem. Que complica e desfaz desejos.
Entre nós existe um muro. Que depois de pintado reflecte cor ao coração.
Entre nós existem ideias. Que discursam contra nós.
Entre nós existe o tempo. Que aprova os segundos e contraria as horas.

Em ti.

Em ti existe diálogo. Que minimiza as declarações anónimas.
Em ti existe magia. Que engana o olhar.
Em ti existe sensibilidade. Que transforma a dor.
Em ti existe… saudade. Que aproxima mas não faz por pertencer.

Em todo o lugar eu penso em ti.
Com um arrepio capaz de delinear as sensações.
E imprevisíveis se tornam as manifestações de afecto impondo mesmo a mudança na natureza de um colibri.
Peço-te a paciência e a ingenuidade concordante ou discordante com o quadrante da paixão ou até mesmo, quem sabe, da… futilidade.

Rima com rima aberta ou fechada, ou com o amor que neste mundo se mostra demasiado teatral.
Neste cenário quem é feliz fica com uma fita vermelha de censurada, e os infelizes ficam num pedestal.
Tiraram de cena as amadas ficando as rejeitadas. Dramas, lágrimas e desgostos são princípios básicos para uma sociedade de (des)amores.
Clichés simples e objectivos deixarem de soar nas galerias dos sentidos.
Entre nós… existem rimas emparelhadas, cruzadas ou até mesmo interpoladas, que ornamentam os sentimentos adquiridos na fantasia de um dos lados da lua…

sábado, abril 07, 2007

What I've Done


Linkin Park

sexta-feira, abril 06, 2007

Ponto de Rebuçado



"Há meia dúzia de coisinhas que eu tenho para te dizer, podem ser fantasias minhas mas isto anda-me a bater..."

Filarmónica Gil

Lost Without You



Robin Thicke

Música que contribui para uma tarde perfeita com muito sol, numa esplanada na praia, com um batido de morango e com muito boa companhia xD

Momento

Passam Quarenta e Um minutos da Meia-noite e a noite continua sem cenário lá fora: a Lua deslizou horizontalmente ao longo da minha janela e neste momento já está fora de vista.

Absorvo a música que está junto aos meus ouvidos sem que a deixe afastar e com os sentidos permaneço serena num lugar que me pertence. Oiço os murmúrios de quem não sabe o que quer e o desespero de um mundo cheio de monotonia. Dou tréguas. Desfaço enganos, sonhos e músicas que possivelmente não fizeram sentido. Rescrevo regras e emoções… É que no final tudo fica com os mesmos traços iniciais.

E na vida perde-se e ganha-se em encontros ocasionais, sendo a possível demonstração de afectos a opção de aleatório entre as pessoas.

quarta-feira, abril 04, 2007

Dare


Gorillaz

terça-feira, abril 03, 2007

"Amor, Escárnio e Maldizer"

1. 8 Naipes (com maestro Rui Massena e Orquestra Sinfónica de Praga)
2. Toque-Toque
3. Dialectos da Ternura
4. Salmo I
5. International Luv (com Atiba)
6. Cowboys - Poema para Cláudia
7. Mundos Mudos (com maestro Rui Massena e Orquestra Sinfónica de Praga)
8. A Palavra - Tema para Sassetti (com Bernardo Sassetti)
9. Negócios Estrangeiros (letra de José Luís Peixoto / com maestro Rui Massena e Orquestra Sinfónica de Praga)
10. 'Bora lá fazer a p*** da Revolução
11. Um Dia Destes
12. Salmo II
13. Ó Nigga, tu és Nigga, Nigga? (com Gato Fedorento)
14. Niggaz
15. Roar - Interludio para Voivod
16. Sistema do Sistema
17. Amor, Escárnio e Maldizer
18. Sticky Weasel Mix
19. Toque-Toque - Remix Vikter Duplaix
Extras da Edição Especial Limitada:
1. Dialectos da Ternura - Remix Buraka Som Sistema
2. Amor, Escárnio e Maldizer (Instrumental)
3. Niggaz (Instrumental)
4. Making of "Amor, Escárnio e Maldizer"

Comentário:
Uma palavra...
Brilhante!
É bom?
É!
É comercial?
Não, é genial!
Tem qualidade?
Muita.
Álbum de Hip Hop?
Não só, álbum de muitas influências culturais.
Os Da Weasel evoluíram?
Muito.
As letras são boas?
São excelentes.
A Sara adorou, como já perceberam.

domingo, abril 01, 2007

Outra Vez: Odisseia...

Tudo se resume a:
Uma pequena aldeia em África, no meio da floresta, onde uma pequena comunidade de indivíduos vive em casas de madeira e palha, onde um incêndio destruiu, entre muitas outras coisas, uma escola o que fez com que as crianças ficassem sem os quadros onde podiam escrever e era necessário livros e material escolar. Uma família em particular: a Mãe dedicava-se ao cultivo do algodão e o Pai à pesca. No entanto, para poderem pagar os estudos ao filho de 11 anos o Pai tinha que caçar uma cobra gigante. Era necessário o Pai ir a um Feiticeiro antes de ir caçar para que os espíritos não estivessem contra ele... Após caçar esta cobra iria vender a pele e assim pagar os estudos ao filho.

E assim se percebe que no mundo há uma variedade de culturas incrível, que me fascina e sempre me há-de fascinar, e é com estas histórias que percebemos que há coisas que ainda fazem sentido no mundo, não é o simples facto de um Pai, no meio do nada, sacrificar para além da sua vida todo o dinheiro que vai ganhar nos estudos do filho, mas é a preocupação natural que gera todo um mecanismo de sobrevivência que se torna um pouco alheio a nós, que vivemos numa sociedade demasiado desenvolvida, e o facto de vivermos numa "sociedade demasiado desenvolvida" é bastante benéfico para nós e dá-nos excelentes condições de vida, no entanto há muito sentimento que se dissipa e que na realidade deveria ser salvaguardado.
Resta-nos ver e ouvir estes documentários e imaginar como seria se...

Como diz o genérico do Odisseia: existe um mundo do outro lado... olhe para ele.

Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade,
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada.
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos, infância da doença.
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.


Alberto Caeiro

Globos de Ouro 2007 - Previsões

Teatro




MELHOR actriz

Maria João Luís
Na peça "Stabat Mater"

MELHOR Actor

Rui Mendes
Na peça "Galileu"

MELHOR Espectáculo

"Música no Coração"
Encenação de Filipe Lá Féria



Moda




MELHOR Modelo Feminino

Telma Santos
Central Models

MELHOR Modelo Masculino

Pedro Guedes
Central Models

MELHOR Estilista

Miguel Vieira



Música




MELHOR Intérprete Individual

André Sardet
Com o CD "André Sardet - Acústico"

MELHOR Grupo

The Gift
Com o CD "Fácil de Entender"

MELHOR Revelação do Ano


Mickael Carreira
Com o CD "Mickael"



Cinema




MELHOR Actriz

Isabel Ruth
No filme "Vanitas"

MELHOR Actor

Marco d'Almeida
No filme "20,13"

MELHOR Filme

"Coisa Ruim"
De Tiago Guedes e Frederico Serra



Desporto




MELHOR Jogador de Futebol

Cristiano Ronaldo
Manchester United

MELHOR Treinador de Futebol

José Mourinho

MELHOR Desportista

Francis Obikwelu



Melhores Momentos 2006




MELHOR Beijo

Flor e Frederico em "Floribella"

MELHOR Herói

Fátima Lopes por "Fátima"

MELHOR Vilão

Delfina em "Floribella"