domingo, dezembro 09, 2007

6º Andar

Frágil e conciso.
Sem nexo, por outras palavras, confuso.
Tudo volta ao mesmo lugar, o que se levanta, volta a cair.
Nunca ninguém me disse que se podia morrer (um pouco) e nascer outra vez.
Nunca me disseram que afinal isso era amor.
Último aviso!
Ninguém morre por amor, nem um pouco. Podemos morrer um pouco, mas nascemos outra vez.
Explica-me melhor.
Existe um lugar, onde parte de mim se perde, eu sou parte da viagem...
Cortas-me aos pedaços.
Morrer de amor?
Ainda me lembro de ti quando eras pequenino, quando eu era pequenina, mas isso não basta.
Existia sempre alguém a render-se a ti, tinhas um toque especial e julgavas que a vida era cheia de requinte.
Agora sabes que não existem olhares que nos contam tudo, existem, sim, olhares que te enganam.