Devo estar naquela fase de poucas exigências, da clara, e eventualmente confusa, situação de falta de moral. Tenho notado que a minha justificação para o que me acontece ultimamente varia entre o "não tenho moral para falar" e o "não posso exigir nada a ninguém". Será que as coisas serão mesmo assim? Ou será que me dá jeito dizer isto? Verdade seja dita que me simplifica demasiado as coisas...
Parto do principio que moral temos sempre, e em relação à exigência, se no fundo exigem de mim, porque não posso exigir também? Tem uma certa lógica, no entanto, é um pouco confuso, diria mesmo incompreensível.
Não sei, mas hoje estou naqueles dias em que me pergunto "p'ra quê?" e ainda acrescento "realmente vivo mesmo num mundo ilusório e demasiado esperançoso".
Acabei de ler um texto de Friedrich von Novalis, que se chama Vence a Tua Inércia! que vou partilhar.
O destino que nos oprime é a inércia do nosso espírito. Através do alargamento e formação da nossa actividade transmutamo-nos, nós próprios, em Destino.
Tudo parece fluir para nós vindo do exterior, porque nós não fluímos para o exterior. Somos negativos, apenas, porque o queremos - quanto mais positivos nos tornarmos, mais negativo será o mundo à nossa volta - até que, por fim, já não haverá negação e nós seremos tudo em tudo.
Deus quer deuses.
Se o nosso corpo, em si mesmo, não é senão um centro de acção comum dos nossos sentidos - se nós possuímos o domínio dos nossos sentidos - se os podemos fazer agir à vontade - se os podemos centrar em comunidade, então não depende senão de nós o darmos a nós próprios o corpo que queremos.
Sim, se os nossos sentidos não são senão modificações do órgão pensante - do elemento absoluto - então poderemos, também, pela dominação deste elemento, modificar e dirigir, como nos agradar, os nossos sentidos.
Parto do principio que moral temos sempre, e em relação à exigência, se no fundo exigem de mim, porque não posso exigir também? Tem uma certa lógica, no entanto, é um pouco confuso, diria mesmo incompreensível.
Não sei, mas hoje estou naqueles dias em que me pergunto "p'ra quê?" e ainda acrescento "realmente vivo mesmo num mundo ilusório e demasiado esperançoso".
Acabei de ler um texto de Friedrich von Novalis, que se chama Vence a Tua Inércia! que vou partilhar.
O destino que nos oprime é a inércia do nosso espírito. Através do alargamento e formação da nossa actividade transmutamo-nos, nós próprios, em Destino.
Tudo parece fluir para nós vindo do exterior, porque nós não fluímos para o exterior. Somos negativos, apenas, porque o queremos - quanto mais positivos nos tornarmos, mais negativo será o mundo à nossa volta - até que, por fim, já não haverá negação e nós seremos tudo em tudo.
Deus quer deuses.
Se o nosso corpo, em si mesmo, não é senão um centro de acção comum dos nossos sentidos - se nós possuímos o domínio dos nossos sentidos - se os podemos fazer agir à vontade - se os podemos centrar em comunidade, então não depende senão de nós o darmos a nós próprios o corpo que queremos.
Sim, se os nossos sentidos não são senão modificações do órgão pensante - do elemento absoluto - então poderemos, também, pela dominação deste elemento, modificar e dirigir, como nos agradar, os nossos sentidos.