"Enquanto as plantas, como seres vivos, não têm cérebro nem sistema nervoso, os animais tal como os Homens possuem-nos. A grande diferença que nos separa destes reside no facto de possuirmos consciência da nossa identidade. Os animais têm inteligência e sentimentos - e por isso sentem dor -, mas reagem por instintos, pois estão desprovidos de consciência. Essa consciência é, na verdade, uma forma de pensar a respeito de quem nós somos, moldada pelos registos acumulados de acontecimentos agradáveis e desagradáveis que residem sobre a forma de memórias em cada uma das nossas células. Quando o Homem reage exclusivamente por instintos coloca-se ao nível do quadrúpede...Para que haja evolução é preciso que exista mudança na forma de pensar e no modo como agimos. Os instintos contrariam-se em nome do desenvolvimento pessoal e civilizacional. Se não tivéssemos aprendido a controlar os nossos impulsos nada nos separaria hoje do modo de vida dos povos primitivos. Comportamentos ancestrais mesmo que amplamente enraizados e tidos como naturais à custa da repetição e por força da educação, são sempre passíveis de serem questionados e motivo de aperfeiçoamento. Errar é humano o que não é humano é persistir no erro, sobretudo quando esse erro significa infringir dor e sofrimento a outros seres, sejam eles humanos ou animais. E todos sabemos o quanto a crueldade humana pode ser realmente terrível e assustadora. A escravatura, o feudalismo, o colonialismo, o genocídio de índios, o fascismo, o nazismo, as cruzadas e a inquisição são disso tristes testemunhos."
«Lembro-vos aqui serem a expansão de consciência, a produção de sensibilidade crescente e a percepção consciente, a meta de todo o esforço divino e hierárquico.» Alice A. Bailey
Não há grande comentário a fazer... Ler... Pensar... e... Mudar...
Sarocas *