Eu bem que gostava de ter jeito para o desenho, mas o que conta é a intenção.
Partilha feita.
Já agora desejo-vos uma boa passagem de ano e se o próximo ano vai ou não ser bem logo se vê, cada dia de cada vez.
Aproveitem.
Beijocas
Pimbas, logo assim escarrapachado numa revista! É só o que eu posso dizer… O rapaz que até tem um espectáculo a solo, deve estar mais contente do que nunca.
Que seja feliz.
Em relação a ele acho, na minha humilde, opinião que é um fenómeno um pouco duvidoso, para quem o vê de fora se pensarmos bem não há necessidade de grande admiração por ele, tudo bem, conseguiu pôr muita gente a rir, mas os seus momentos de glória foram demasiado pontuais para se considerar um grande artista, no entanto, toda a gente sabe que os artistas costumam fazer alguns trabalhinhos fora das câmaras, como escrever alguns textos que lhes encomendam para alguns programas de televisão, rádio e afins. Não dei conta do Bruno Nogueira ter feito algum desses tipos de trabalho, mas deve ser feito, uma pessoa também não sabe tudo, e às vezes é um pouco suspeito o público, que está de fora, comentar este tipo de coisa porque normalmente não sabe quem são os autores dos textos que outros artistas interpretam, só aquele público mesmo fanático e interessado a fundo pelas situações. O que é certo é que o Bruno tem muito a mostrar neste seu espectáculo e aposto que há muito boa gente já com as línguas bem afinadas para se preparar para o criticar. Eu não falo mal nem bem, tal como digo, acho que ele teve momentos de glória demasiado pontuais, mas o que é certo é que estou a julgar-lo demasiado, porque se bem me lembro eu adorava-o no Curto Circuito e no Levanta-te e Ri e ainda fez o Pior Condutor de Sempre (isto em televisão, porque nunca o vi no teatro), portanto é esperar para ver. Espero conseguir tirar um tempinho para ir ver "... sou do tamanho do que vejo e não da minha altura".
Os críticos de Portugal cá o esperam.
Posso até ter escondido de meio mundo todos os meus pensamentos e ter desperdiçado mais que uma oportunidade, situação que me leva a uma monotonia extrema. Mas hoje a sinceridade entrou pelo meu coração (deve ser do espírito natalício que me invade todos os dias, ou a falta dele) e não tentando divagar, vou um pouco directa ao assunto. Hoje sinto falta, sinto falta de conversas alucinantes em que há qualquer coisa que me distancia da meta, e lá está, o pensamento resultante disso leva-me ao ponto de partida novamente. Cena marada, o amor, e mais marado é quando achamos que não há um único, nem um único, pronto para nos dar aquele aconchego. É que para quem não sabe faz falta, não sei, digo eu.
Acho que ninguém precisa de esconder o que sente, já lá vai o tempo em que esta sociedade era de ditadura aguda em que seres alucinantes (hoje desencantei o alucinante do meu vocabulário) escondiam para eles e só para eles, o que sentiam, mas se calhar o amor nessa altura tinha mais essência. Mas o amor, hoje em dia, continua a ter qualquer coisa de especial. Tem não tem?
Hoje sinto-me um pouco, mas só um pouco, confusa com a questão: porque é que as pessoas são tão diferentes? E não é por mal, mas se calhar sou tão egocêntrica que hoje apetecia-me que um homem bastante parecido comigo entrasse pela porta da minha casa, quando digo bastante parecido digo com os mesmos objectivos, com os mesmos pensamentos, mas só hoje, porque iria acabar por me fartar dessa pessoa. Mas se uma pessoa depois é tão diferente da outra, as conversas não têm sentido, não têm nada de peculiar. Que estranho.
Talvez esteja com este estado nostálgico por ser Natal, talvez. Mas a verdade é que sinto falta da serenidade e nem toda a gente a consegue ter quando quer.
A verdade é que está frio e o meu coração também, talvez hoje me apetecesse escrever um texto a dizer que nem tudo corre como eu queria, que coisas bonitas só acontecem aos outros, mas não, acho que não o vou fazer. Mas talvez diga que estou desiludida, isso sim, confesso, estou, e quanto mais os dias se aproximam do fim do ano, mais triste me sinto porque este ano (oh este ano) que não se volte a repetir, porque não deixa saudade. Ou deixa?
O facto de me sentir revoltada com meio mundo está-se a reflectir em sensações ambíguas que não lembram a ninguém. Porquê? Não sei. Quero que isto passe rápido, passe bem rapidinho para que um novo ciclo comece, mas diferente. Peço às estrelinhas, à lua, a quem me estiver a ouvir para me dar um presente novo, com coisas para descobrir, e sem manual de instruções, porque assim o gosto na descoberta é maior. Por favor.
E é assim, Pai Natal. Pai Natal.
Confiança, pronto também é verdade. Concordo!
Mais …?
Talvez haja mais, mas aos poucos o caracol, neste caso a caracoleta, chega à meta. Com calma e muita paciência.
E não é que já me sinto muito melhor?
É melhor recapitular a lição
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Não desistir tão facilmente
Interiorizar…
Ah, mas isto serve para mim e para ti.
Confiança!
=P
Estou possuída, como se ouviu por aí, talvez, quem sabe.
Um começo... Um começo onde a renovação é a palavra de ordem, sem os pudores nem as restrições, um novo ciclo está prestes a iniciar.
Porque dispenso medos, receios e tristezas, aqui apela-se ao bom senso e à felicidade.
Decido, então, deixar de andar agarrada ao que já passou e a sede de viver coisas novas começa.
Agora sim vou olhar para ti com olhos de saudade e apreciar por completo o que há-de vir. É que, se coisas do meu passado tiveram o prazer de me atormentar durante este tempo, penso que chegou a hora de as coisas começarem a só por si fazer sentido.
Será que ainda vou a tempo de ter um lugar na frente?
Pergunto-me a mim mesma: para quê esperar quando o espectáculo já começou?
E porque agora estou bem disposta, fica aqui o poema mais lindoooooooooooo do mundo:
Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...
Inconstância – Florbela Espanca
Uma sensação de sensibilidade está-me a afectar como se fosse polén a fazer-me uma alergia horrível. Creio que isto se deve ao facto de neste momento ter pouco ou nada em que pensar, talvez só numas folhas sobre Coprocultura que estão em cima da secretária à espera que sejam passadas a limpo. Deve ser um presságio associado ao estado de extrema alegria que me invade neste momento, porque das duas uma, ou olho para lá para fora e vejo cabras a passear de um lado para o outro, favas cultivas, pássaros poisados debaixo da árvore à espera que a chuva passe, e continuo a encalhar com a Coprocultura ou olho para a minha bela cama, com a lareira acesa a aquecer-me a alma, e decido deitar-me. E eu que achava que hoje iria estar a “curtilas” numa disco com uma música que fosse a minha cena, com gente gira, com paisagens para observar. Ninguém merece. O Jorge Palma está a dizer que “a noite em que o céu tinha um brilho mais forte, em que o sono parecia disposto a não vir”. Isto fez-me lembrar as noites de Verão que passava, nesta mesma aldeia, lá fora, a olhar para o céu, com as estrelas, a lua, com uma noite linda para observar, e a baloiçar na minha cama de rede. Um verdadeiro prazer da vida, entre muitos outros. Agora estava a pensar, acho que uma pessoa se lamenta demais, não é? Oh diabo, qualquer dia reformo-me e ponho 50 anos em cima e enfio-me no Lar com a Mãe do meu Tio. Era mesmo a minha cena. Realmente sempre tive o dom de conseguir dizer grandes quantidades de desumanidades por metro de linha, no entanto se fosse o Ricardo Araújo a dizer isto, se calhar tinha piada. Ou talvez não. (A única coisa que me conforta é que sei que o texto já está demasiado grande para existir alguém que o leia até ao fim, é que tudo o que ultrapasse as 5 linhas, ninguém lê.)
Por falar em Ricardo Araújo ando viciada nos Gatos Fedorentos, quer dizer eu e mais 2/3 da população, os restantes, os tais 1/3, só vêem as novelas da TVI, ou será ao contrário? Bem adiante.
(Realmente Sade não me deixa mal, cada música que se ouve, gostasse e pronto. Ela tem uma que se chama Lovers Rock que é maravilhosa.)
Acabei de ler num jornal da concorrência (adoro esta frase) que o Bruninho e a Mariazinha foram para Marrocos, estou extremamente entristecida, porque como ele ultimamente escrevia tanto no seu blog, isto é 2 a 3 vezes por dia (no mínimo), agora vai estar uns tempos sem lá postar. Bolas, ninguém merece. Ainda dizem que o amor sobe à cabeça. Nada disso! Bem o que vale é que tenho o blog do Pedrinho e do Nuninho para ler. Ninguém precisa de mais. Para quê…?
Por falar em injustiças, há alguém no mundo que se preocupa connosco? Nada disso… Usar e jogar fora (como dizem por estas bandas Algarvias). Mas a sorte é que eu já aprendi e há 19 anos que me deixo de preocupar com as pessoas, cada um faz aquilo que quer e a mais não é obrigado. Ora pois, ainda dizem que as mulheres são vítimas das atrocidades masculinas! Jogo-me (novamente a expressão Algarvia) para o chão a rir. É que neste mundo quem é ridículo são os homens. Mentira.
Devo dizer que não gosto da senhora e muito menos acho que seja uma peça fundamental no Jet Set Tugallywoodesco, mas a Lili Caneças disse uma frase que, se bem me lembro, era assim “Se eu for para os EUA vai ser mais fácil encontrar um grande amor. Em Portugal, os homens interessantes ou são casados ou gays.” E eu concordo perfeitamente e é por isso que mais tarde ou mais cedo, quando o meu Zé Mealheiro estiver recheado, vou para os States. É… E só preciso de companhia para ir, é que nunca gostei de viajar sozinha. Manias. Se eu não me conhecesse até dizia que é de valores e que é a minha cena, mas como tenho muita fauce…
Depois ainda na sequência das citações li outra, também made in 24 horas (revista também da concorrência), que diz “Não sei se é pimba, mas sou fã de José Cid.” Vamos reformular a frase “Não sei se é pimba, mas sou peludo como o José Cid” by Tony Ramos (bolas foi o Diogo Amaral, é que a foto apareceu com barbinha e cabelo grande, mas à posteriori reparei que este rapaz é loiro). Diferenças pontuais.
Bem devo dizer que estou assim porque estive durante uma hora e meia a ler revistas cor-de-rosa, então tenho muito que comentar. Revistas da concorrência e basta.
Agora estava a ouvir uma música da Maria de Vasconcelos que se chama “Plágio” e na sequência do nome desta belíssima música lembrei-me do que vi no outro dia. A Margarida Rebelo Pinto teve umas quantas broncas com esta palavra mas a verdade é que no outro dia reparei que havia um texto assinado por ela que tinha nem mais nem menos que excertos das músicas de Jorge Palma. Achei ridículo, creio que o Jorge não vai pedir à Margarida para lhe escrever músicas, ou vai? Pois não faz sentido e a verdade é que fui depois a um site ver as letras do Jorge Palma e também são assinadas por ele. Confuso? Continuo com a mesma teoria, há quem não tenha ideias próprias, tal como eu, e recorra a inspirações, com a única diferença que eu uso Shift + 2. Opções de vida. Mas eu até gosto da Margarida Rebelo Pinto, apesar de ter 2 ou 3 livros dela e nunca os ter lido até ao fim, já se sabe que não tenho gosto especial pela leitura, mas a verdade é que ainda hoje estava num supermercado e por acaso reparei na quantidade de livros que a escritora já editou, e o facto é que já foram alguns, portanto tem o seu mérito. Mas achei um pouco lamentável a situação com a música do Jorge Palma. Se calhar o senhor autorizou. Enfim, é uma situação alheia a esta pessoa que escreve, definitivamente.
Não sei se foi por escrever 3 páginas de folhas no Word mas o que é facto é que a minha constipação passou, vou pôr no lixo todos os lenços que tenho em cima da cama, acabar a Coprocultura e desejar que amanhã o sol esteja janota porque este frio não lembra a ninguém.
Color of Love *
By Sade
PS: Há coisas que não devem ser ditas, eu sei, mas é mais forte que eu. Esta parte ainda não consegui atenuar em minha pessoa.
PS 2: Acabei de ver num jornal (do quê, do quê? Da concorrência, claro) que vai haver um Festival de Hip Hop, dia 11 de Dezembro, no Pavilhão Atlântico com a participação do meu querido Sean Paul, Ashanti, Busta Rhymes, Ja Rule, Akon e Fat Joe. Parece-me bastante agradável. E o bilhete não é caro, agradável ao quadrado.
Lullaby*
Hoje estou muito English, deve ser porque estou a pensar nos homens dos States que a Lili vai encontrar primeiro que eu.
PS 3: Se tivesse Internet neste fim de mundo já tinha o meu textinho postado. Ouvi dizer que aqui nem as placas TMN se salvam. Não há nada a fazer.
Esteve a dar a cena do “pense nisto na RFM”, claro que não decorei a frase toda mas dizia mais ou menos isto:
“Segundo um relatório feito, 1 milhão e 500 mil crianças, com menos de 5 anos, morrem por ano devido à falta de água potável e saneamento básico.” É triste não é? Principalmente quando a capa do 24 horas de sábado diz o seguinte “Veja os carros de 107 ricos, famosos e poderosos” ou a revista do Diário de Notícias, Notícias Magazine, tem um artigo sobre “Mulheres: quatro escritores imaginam o que as faz felizes.”. Mas pronto o último nem é tão criticado, é só mais porque existe uma preocupação pontual com o que nos faz felizes e depois há estudos em que se conclui que há 1 milhão e 500 mil crianças nem oportunidade têm para sentir o que é a felicidade. E em relação ao artigo do 24 horas, isso nem merece comentário da minha parte. Só digo o seguinte: são 20 páginas com carros e os respectivos donos.
Pense nisto.
Mas eu sei que isto não acaba assim.