Marilyn Manson é um senhor, dentro do possível, no mundo da música. É irreverente, mantém as suas crenças, a sua religião, mantém o seu género, o seu estatuto... Ontem lia no jornal que ele tinha feito uma versão do What Goes Around, Comes Around do Justin Timberlake, apressei-me a procurar no You Tube e o resultado é este. Marilyn Manson canta mal e aqui não há grandes dúvidas, mas o metal não exige muito mais, aliás o metal não exige que a pessoa cante bem, mas que cante de forma a transmitir emoções. O metal é um género musical onde a expressão facial e os comportamentos em palco são imprescindíveis, levando o público a interpretar e a sentir esses mesmos sentidos, vai então, muito pelo som que nos entra no ouvido e não pela harmonia ou sensação agradável que sentimos.
Hoje estava a ver o Top 10 dos Acústicos no VH 1 e em segundo encontrava-se Tracy Chapman com a música Talkin'Bout Revolution, e ao ver aquele vídeo, pela milésima vez, e contráriamente a Marilyn Manson ou a outro tipo de interpretes, percebi o quanto uma cantora como ela não necessita de nenhuma expressão no seu rosto para transmitir sensações. Isto para mim é o melhor que a música nos pode dar, estimulamos o nosso sentido auditivo e é através deste, e unicamente, que as emoções se vão construindo. Não aprecio minimamente o metal, nem muito menos o Marilyn Manson, mas respeito e oiço, porque é música, é arte, e é importante sabermos ouvir e sabermos interpretar outros géneros musicais e acima de tudo apreciá-los e dar-lhes valor.
Sempre achei que havia dois tipos de cantores: os que vivem para divertir e entreter o público, para estimular o movimento de quem os ouve, e os que vivem para divertir e entreter a mente. Prefiro os segundos, não criticando e deixando de ouvir os primeiros, mas na música podemos escolher o que mais gostamos, coisa que nem sempre nos podemos dar ao luxo de fazer.
Na verdade, a música é um privilégio.
Hoje estava a ver o Top 10 dos Acústicos no VH 1 e em segundo encontrava-se Tracy Chapman com a música Talkin'Bout Revolution, e ao ver aquele vídeo, pela milésima vez, e contráriamente a Marilyn Manson ou a outro tipo de interpretes, percebi o quanto uma cantora como ela não necessita de nenhuma expressão no seu rosto para transmitir sensações. Isto para mim é o melhor que a música nos pode dar, estimulamos o nosso sentido auditivo e é através deste, e unicamente, que as emoções se vão construindo. Não aprecio minimamente o metal, nem muito menos o Marilyn Manson, mas respeito e oiço, porque é música, é arte, e é importante sabermos ouvir e sabermos interpretar outros géneros musicais e acima de tudo apreciá-los e dar-lhes valor.
Sempre achei que havia dois tipos de cantores: os que vivem para divertir e entreter o público, para estimular o movimento de quem os ouve, e os que vivem para divertir e entreter a mente. Prefiro os segundos, não criticando e deixando de ouvir os primeiros, mas na música podemos escolher o que mais gostamos, coisa que nem sempre nos podemos dar ao luxo de fazer.
Na verdade, a música é um privilégio.