domingo, abril 27, 2008

A New Life In Another Place.

segunda-feira, março 17, 2008

Porquê?

Idealizei mais do que devia. Prendi-me exageradamente. Deixei de pensar, estupidamente. Não acreditei.



Acordei. Aprendi. Agora estou numa fase de transição, de descoberta. De inglórias. De conquistas. De reflexão, de encaminhamento. De partilha... de querer! Estou numa fase do "apetece-me", numa fase de mudança. Do abraço, do carinho, do preciso. Do quero. Do exijo. Da apreciação, do olhar, do observar e analisar. Do escolher. Do para sempre.

quinta-feira, março 06, 2008

Ah pois é xD


terça-feira, março 04, 2008

Silencioso, bem devagarinho. Ligeiramente, diria eu. E vem entrado a sussurrar, dizendo que o melhor de tudo é te encontrar.
Apaixonamente, disseram-me. E eu sem concordar, mas alegremente, retirei tudo o que disse desde as palavras ao silêncio, insistentemente.

O mundo é para ser ouvido baixinho, no silêncio de um pôr-do-sol. Num ruído de um beijinho, que faz aquele seu barulho maravilho, e que aconchega e põe sorridente o mais monótono rosto.

O delicado de nós, procura-te. A sensibilidade de um abraço, também te aquece. Mas só não cura, o mais revoltado coração, apenas por segundos te arrefece a razão.

Tenta descobrir o teu lugar, o sítio que te faz sorrir, não deixes, nunca não, o pensamento, o amor, de um aconchego ao som de uma música capaz de chegar ao coração.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008


"Passear à beira-mar pela tardinha do sol é dos gostos bons da vida."

sábado, janeiro 05, 2008

A Decadência do Riso

Eu penso que o riso acabou - porque a humanidade entristeceu. E entristeceu - por causa da sua imensa civilização. O único homem sobre a Terra que ainda solta a feliz risada primitiva é o negro, na África. Quanto mais uma sociedade é culta - mais a sua face é triste. Foi a enorme civilização que nós criámos nestes derradeiros oitenta anos, a civilização material, a política, a económica, a social, a literária, a artística que matou o nosso riso, como o desejo de reinar e os trabalhos sangrentos em que se envolveu para o satisfazer mataram o sono de Lady MacBeth. Tanto complicámos a nossa existência social, que a Acção, no meio dela, pelo esforço prodigioso que reclama, se tornou uma dor grande: - e tanto complicámos a nossa vida moral, para a fazer mais consciente, que o pensamento, no meio dela, pela confusão em que se debate, se tornou uma dor maior. O homem de acção e de pensamento, hoje, está implacavelmente votado à melancolia.
(...)
Desde que homem de acção e homem de pensamento são paralelamente tristes - o mundo, que é sua obra, só pode mostrar tristeza. Tristeza na sua literatura, tristeza na sua sociedade, tristeza nas suas festas, tristeza nos fatos negros de que se veste... Tristeza dentro de si, tristeza fora de si. E quando por acaso alguém por profissão tradicional, como os palhaços, ou por contraste, ou pela saudade da antiga alegria e o desejo de a ressuscitar, procura fazer rir este mundo - só lhe consegue arrancar a tal casquinada curta, áspera, rangente, quase dolorosa, que parece resultar de cócegas feitas nos pés de um doente.

Eça de Queiroz, in '«A Decadência do Riso»

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Little Wonders



Rob Thomas

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Um dos maiores nomes femininos do Jazz na próxima edição do Jazz' n' Gaia.

A próxima edição do "Jazz' n' Gaia - Festival Internacional de Jazz de Gaia" tem já confirmada a participação um dos maiores nomes femininos do jazz: Cassandra Wilson.

O evento decorre no Auditório Municipal de Gaia entre 27 e 29 de Março próximo e contará com um total de seis concertos.

Comparável a outros "monstros" como Norah Jones ou Diana Krall, Cassandra Wilson tem uma voz que não esconde o sangue negro que lhe corre nas veias e que a torna uma cantora incontornável das duas décadas mais recentes, com um sentimento que vai decerto contagiar a próxima edição do festival gaiense.

Mas é já desde o nove anos de idade que a artista do Mississipi se move nos meandros musicais, tendo começado por tocar piano e guitarra e "passeado" por diversos estilos, até que, após um ano em New Orleans, a sua carreira ganhou um forte impulso com a ida para New York, em 1982.

Dave Holland, Abbey Lincoln e Steve Coleman foram os principais músicos com que trabalhou, tornando-se vocalista dos M-Base e, posteriormente, dos New Air. E culminou com a gravação para a mítica etiqueta Blue Note, o que é só por si um grande cartão de visita para esta participação confirmada no "Jazz' n' Gaia 2008".

Outro dos nomes que integrarão o cartaz do evento é o dos Fado em Si Bemol, curioso projecto de origem nacional (portuense, aliás,) que funde diversos estilos musicais numa embalagem jazzística deveras interessante.

A banda integra Pedro Matos (voz), Miguel Silva (guitarra portuguesa), Paulo Gonçalves (guitarra), Pedro Silva (contrabaixo) e Juca (percussão).



Não liguem ao vídeo... ;)

quinta-feira, dezembro 13, 2007

O que mudou?


Passei a adorar ouriços,
A ver os filhos como uma coisa fantástica,
Passei a perceber melhor os conflitos interiores do Ser Humano,
A perceber determinadas decisões e a aceitá-las,
Conheci pessoas que me transmitiram verdadeiras lições de vida,
Percebi que a felicidade está em nós,
Ganhei responsabilidades,
Senti-me triste e feliz no minuto a seguir,
Percebi que cada um faz a sua própria vida,
Aprendi a calar-me,
Dei significado a coisas minúsculas e pouco (ou nada) visíveis,
Conheci pessoas novas,
Tirei sangue a desconhecidos
Entre outras coisas... a desconhecidos,
Cresci muito,
Decidi onde vão ser as minhas duas primeiras viagens,
Falei pouco,
Senti muitas saudades,
Não me arrependi de nada,
Percebi que há muito para conhecer,
Outras realidades,
Outras pessoas,
Conheci pessoas arrogantes, desiludi-me com outras, senti a falta de umas, falei com outras,
Refilaram comigo e eu não refilei com ninguém,
Não tomei nenhuma decisão importante,
Ouvi músicas novas,
Ouvi desabafos de pessoas novas, desconhecidas para mim e para o mundo,
Conheci crianças, ouvi o choro delas,
Ouvi histórias e aprendi muito (mesmo).

"Para onde vais?
Vou para Onde For. E só quando voltar, logo à noite, é que sei para onde fui."

domingo, dezembro 09, 2007

6º Andar

Frágil e conciso.
Sem nexo, por outras palavras, confuso.
Tudo volta ao mesmo lugar, o que se levanta, volta a cair.
Nunca ninguém me disse que se podia morrer (um pouco) e nascer outra vez.
Nunca me disseram que afinal isso era amor.
Último aviso!
Ninguém morre por amor, nem um pouco. Podemos morrer um pouco, mas nascemos outra vez.
Explica-me melhor.
Existe um lugar, onde parte de mim se perde, eu sou parte da viagem...
Cortas-me aos pedaços.
Morrer de amor?
Ainda me lembro de ti quando eras pequenino, quando eu era pequenina, mas isso não basta.
Existia sempre alguém a render-se a ti, tinhas um toque especial e julgavas que a vida era cheia de requinte.
Agora sabes que não existem olhares que nos contam tudo, existem, sim, olhares que te enganam.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Para o Natal Ponto Blogspot Ponto Com


http://www.paraonatal.blogspot.com

domingo, novembro 18, 2007



David Fonseca - Rocket Man

segunda-feira, outubro 29, 2007

Interferências

Sempre me pareceu que tudo o que existe à minha volta tem vários níveis de entendimento, há momentos grandes disfarçados de pequenos, gente pequena mascarada de grande, confunde-se timidez com antipatia, rotina por vulgaridade, o afecto por interesse, a alegria com uma tolice. É um mundo misterioso, este. Na maior parte do tempo corre-se atrás de coisas sem importância e procura-se preencher o vazio que há em todos nós com as mais variadas inutilidades. Passamos ao lado dos pormenores mais insignificantes: os vidros embaciados, as mãos enrugadas pela água quente, o murmúrio nocturno das grandes cidades… Ligamos a televisão e viramos canais, à procura de qualquer coisa. No entanto, aquilo que nos acalma e eleva ‘tá mesmo aqui à nossa volta… invisível e inclassificável, habita por baixo da camada de ruído permanente que nos envolve, e atrás de todo esse som há uma luz, atrás desse muro, há uma festa!

By David Fonseca (WEBISÓDIO 3 - Interferências)


domingo, outubro 21, 2007

Apelo aos sentidos.

Há muito que ando distante, talvez por necessidade ou então uma mudança implementada que há muito deveria ter acontecido. De resto o meu Eu mantém-se. Continuo a querer muito mais, continuo a desejar tudo o que desejava e que ainda não consegui, continuo a querer ir mais além do que já tenho. Se mudei? Penso que não, simplesmente despertei e alimentei um lado meu que há muito queria vir cá para fora. Uma vontade. Amo cada vez mais os que ainda por cá vivem à minha volta, cada vez mais o arrependimento deixa de fazer sentido, a satisfação de ter tomado todas as decisões por mim, e de finalmente todas elas serem as mais correctas, pelo menos por agora, deixa-me feliz. A independência e o gosto por tomar decisões são importantes para toda a gente. Um afastar e aproximar de sentimentos, uma descoberta de sensações nunca antes sentidas, e sim, talvez uma tristeza, mas essa, tinha que mais cedo ou mais tarde vir ao de cima, mas uma tristeza por tudo aquilo que ainda não consegui, uma tristeza por a vida não ser exactamente como queria, mas existe, e isso é o mais importante, um prazer enorme em vivê-la. Desgostos? Revoltas? Não existem, a "mente dá a importância, às coisas, que ela quer". Conseguir rir sem parar mostra uma alma enorme, com uma vontade de crescer infinita. Passar duas horas a ver uma coisa que se gosta muito, e vir a lágrima aos olhos, é perceber que no mundo existem coisas lindas, com uma pureza incrível, com um sentimento claro de que esta vida é um prazer e não uma obrigação. Ser feliz não é uma obrigação, a busca da felicidade deixa de fazer sentido a partir do momento em que essa busca deixa ser um acto de sedução, é preciso seduzir os outros, é preciso cultivar para podermos colher. Não se consegue colher uma flor sem a termos plantado. Não se esqueça disso. A mentira? A mentira... toda a gente mente, é saudável, ninguém tem que saber a verdade sobre tudo e todos. Mas evitem-na, é a pior humilhação que existe para a alma. Porque a alma, é a única que sabe a verdadeira verdade. Há verdadeiras mentiras, já pensaram nisso? Mas não há mentiras verdadeiras... e as pessoas esquecem-se disso. E um conselho: nunca acredites na tua própria mentira. Quanto ao amor, toda a gente sabe o que é, a minha descrição de amor não é a mesma que a tua, por isso, as minhas palavras não vão ser compreendidas por ninguém, limito-as ao meu mundo.
E apela aos sentidos, não os deixes desvanecer, cultiva-os.

domingo, setembro 16, 2007

"E um dia percebemos que estávamos os dois solteiros..."



Simplicidade...

quarta-feira, setembro 05, 2007

Justice - D.A.N.C.E



Devo dizer que há muito tempo que não via um videoclip tão bom.
Não sei quem são e a música não é perfeita. Mas ouve-se e fica no ouvido.
O videoclip?
Lindo.

terça-feira, setembro 04, 2007

Hummm...?!?




You Belong in Barcelona



When it comes to Europe, you don't want to decide between culture and fun. You want art by day and a big party by night.

Barcelona is ideal for you. You can check out some Picasso, eat some tapas, take a siesta, and then dance all night!

domingo, agosto 26, 2007

quarta-feira, agosto 22, 2007

Fim.

do Lat. fine

s. m.,
termo;
limite;
remate;
alvo, finalidade;
intenção;
morte.

loc. prep.,
a - de: para; com a intenção de;
ao - e ao cabo: em conclusão; para terminar; finalmente; o m. q. no fim de contas;
no - de contas:vd. ao fim e ao cabo;
por -: por último, finalmente.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Canção Simples.

E já agora... isto!

By Tiago Bettencourt e MANTHA.

80's com Capicua.

Oiçam isto.

By Ruas.

Um Modo de Vida Mais Que Perfeito.

"Sou feliz, tenho muito mais que o suficiente para viver e o segredo é sermos gratos pelo que conseguimos ter e pronto... ser feliz é um modo de viajar e eu viajo de sorriso na cara!"

By Cats.

Amanhã lês isso e ficas com um sorriso na cara mas esta caracterização de ti fascina-me.
A amizade é uma coisa maravilhosa.
Já que estou numa fase em que tudo o que sinto é para ser arrancado cá para fora, faz sentido isto que acabei de escrever.
Mereces respeito ;)

quarta-feira, agosto 15, 2007

Breathless

Seems like everyone else has a love just for them,
I dont mind, we have such a good time,
My best friend, but sometimes, well,
I wish we could be more than friends,
Tell me do you know?
Tell me do you know?
oh..

I get so breathless, when you call my name,
I've often wonderd, do you feel the same?
There's a chemistry, energy, synchronicity
When we're all alone,
So don't tell me
You can't see
What im thinking of.

I can understand that you don't want to cross the
line,
and you know i can't promise you things,
will turn out fine,
But i have to be honest, I want you to be mine
Tell me do you know?
Tell me do you know?
oh...

I get so breathless, when you call me name,
I've often wonderd, do you feel the same?
There's a chemistry, energy, synchronicity
When we're all alone,
So don't tell me
You can't see
Oh!

Cause ive tried to do this right in your own time
I've been telling with my eyes, my heart's on fire,
Why dont you realise?
Tell me do you know?
Tell me do you know?
I get so breathless...

Corinne Bailey Rae

domingo, julho 29, 2007

"Balada do desajeitado"

Sei de alguém
Por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar

Só que hoje
Viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar

Sabes lá
O que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado

E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Podes crer
Que à noite o sono é ligeiro
Fico á espera o dia inteiro
Para poder desabafar

Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o á vontade
Acabo por me calar

Falta-me jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
E ás vezes até me engasgo

Nada a fazer
É por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei
O que é que te hei-de dar
Nem te sei
Inventar frases bonitas


Mas aprendi uma ontem
Só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Quadrilha

quinta-feira, julho 26, 2007

A Consciência....

... é uma coisa fabulosa. Realmente. Uma capacidade inata que para mim é o melhor que o Homem tem. Sem dúvida. Às vezes, temos a capacidade de sobrepor o instinto à consciência, através de actos irreflectidos que podem ou não ser bons. Com a consciência as coisas funcionam de uma forma ligeiramente diferente, a consciência faz-nos pensar e analisar o que está certo e errado. Quando ela não tem a capacidade para se impor, deixamos de reagir conscientemente. Isto torna-se um equilíbrio. Há decisões que convém não serem muito pensadas e repensadas, e o melhor é agir e pronto, enquanto que há outras que têm mesmo a necessidade de serem reflectidas.
Agradeço à consciência, agradeço mesmo. Agradeço por ela estar a funcionar tão bem e ontem ter falado mais alto.

quarta-feira, julho 25, 2007

É Preciso...

É preciso... voltar a pensar
É preciso... voltar a falar
É preciso saber mais para escolher
Escolher melhor a forma de viver
Não devemos achar que o mundo está contra nós
Não podemos ficar à espera do que não vem só por si
É preciso... voltar a sonhar
É preciso fazer mais e construir
Não devemos achar que os outros estão contra nós
Mas devemos seguir as ordens de quem não tem amor para dar
É tempo de avançar, é tempo de saber decidir quem nós queremos ser
É preciso...
É preciso...
Não devemos achar que o mundo está contra nós
Não devemos ficar à espera do que não vem só por si
É tempo de avançar, é tempo de saber decidir quem nós queremos ser
É tempo de avançar, é tempo de saber decidir quem nós queremos ser

Delfins

Prosa Para O Futuro.

Deixei de achar que seria de esperar achar que o mundo acha que há coisas mais importantes que achar que todos os nossos sonhos, que achamos que são o melhor para nós, serão realizáveis.
As expectativas que idealizamos, que acomodamos ao pensamento, deixam-me a mente com irritabilidade.
Aquele conceito de deixar as coisas andar, que sempre me caracterizaram, voltam a fazer sentido.
Aproveitar o que temos e esquecer o que não temos, é o melhor que se faz.

terça-feira, julho 24, 2007

Memórias.

"... dei comigo a pensar que a mente não é bom sítio para se guardar memórias. Misturadas com outras, modificam-se ou desvanecem-se. É preferível uma coisa exterior, com vida própria. Um adulto, uma criança, um animal. Um ser vivo capaz de nos devolver, num relance, uma recordação importante. A cabeça não é de fiar. Transforma o que regista, segundo as suas conveniências. Recriando, rescrevendo, negando por vezes. Até ao ponto de nos sentirmos vazios, principiantes. Afinal tudo nos escapa, tudo se esvai. E o que fica, no fim? Esta ideia errada, mas persuasiva, de que nada existiu realmente. Não há testemunhas da nossa experiência e da nossa coragem. Foi tudo um desperdício e a vida não valeu a pena.
É falso, mas tão convincente que desespera."

Rita Ferro,
Não me contes o fim.

quarta-feira, julho 18, 2007

A Propósito.

Devo estar naquela fase de poucas exigências, da clara, e eventualmente confusa, situação de falta de moral. Tenho notado que a minha justificação para o que me acontece ultimamente varia entre o "não tenho moral para falar" e o "não posso exigir nada a ninguém". Será que as coisas serão mesmo assim? Ou será que me dá jeito dizer isto? Verdade seja dita que me simplifica demasiado as coisas...
Parto do principio que moral temos sempre, e em relação à exigência, se no fundo exigem de mim, porque não posso exigir também? Tem uma certa lógica, no entanto, é um pouco confuso, diria mesmo incompreensível.
Não sei, mas hoje estou naqueles dias em que me pergunto "p'ra quê?" e ainda acrescento "realmente vivo mesmo num mundo ilusório e demasiado esperançoso".

Acabei de ler um texto de Friedrich von Novalis, que se chama Vence a Tua Inércia! que vou partilhar.

O destino que nos oprime é a inércia do nosso espírito. Através do alargamento e formação da nossa actividade transmutamo-nos, nós próprios, em Destino.
Tudo parece fluir para nós vindo do exterior, porque nós não fluímos para o exterior. Somos negativos, apenas, porque o queremos - quanto mais positivos nos tornarmos, mais negativo será o mundo à nossa volta - até que, por fim, já não haverá negação e nós seremos tudo em tudo.
Deus quer deuses.
Se o nosso corpo, em si mesmo, não é senão um centro de acção comum dos nossos sentidos - se nós possuímos o domínio dos nossos sentidos - se os podemos fazer agir à vontade - se os podemos centrar em comunidade, então não depende senão de nós o darmos a nós próprios o corpo que queremos.
Sim, se os nossos sentidos não são senão modificações do órgão pensante - do elemento absoluto - então poderemos, também, pela dominação deste elemento, modificar e dirigir, como nos agradar, os nossos sentidos.

segunda-feira, julho 16, 2007

O Milagre da Vida

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein
"Quando alguém procura pode acontecer que os seus olhos vejam apenas a coisa que ele procura, que não permitam que ele a encontre porque ele pensa sempre e apenas naquilo que procura, porque ele tem um objectivo, porque esta possuído por esse objectivo. Procurar significa ter um objectivo. Mas encontrar significa ser livre, manter-se aberto, não ter objectivos."

Tirado directamente do hi 5 da Cátia.

domingo, julho 15, 2007

Odeio.

Hoje odeio o mundo, odeio tudo o que me rodeia. Detesto.
Sinto o coração a fervilhar de raiva, a pele a entrelaçar-se de desgosto.
Um sentimento de fúria que faz com que a mente se revolte contra tudo e todos.
Odeio, simplesmente.
E a ânsia que tudo passe e volte ao que era, preenche-me os sentidos.
Não é justo tratarem-me assim, não é.
É cruel, diria mesmo... desumano.
Ninguém, nem tão pouco a pessoa que mais odeio no mundo, merece.
Vá-se lá perceber o que o Homem quer, vá-se lá entender as necessidades de humilhação, vá-se lá entender os sentimentos.
Para lá de dizer que quero que tudo passe fica o que sentimento de que nada se aprende, e continuo a insistir... nada se ganha, tudo se perde.
A Lei da Natureza hoje foi quebrada, amanhã logo se vê.

sábado, julho 14, 2007

Confuso.

Volta e meia vejo um pequeno arraial, piroso, bem piroso, à minha frente.
E eu que até gosto de festa, desta não gosto.
Ora bota aí música maneirinha que esta não se suporta.
E depois lá vem aquela música que se gosta e lá se balança ao som dela.
Chama-se Holdin' On do Citizen Cope... e dá para sobrevoar os sentimentos, dá para tudo, esta música... completa-me os desejos.
Não foi hoje, não será amanhã, talvez seja em outros luares...