sexta-feira, novembro 03, 2006

Carinhos…

... são como doces para um corpo que os saboreia como se fossem os últimos, onde não há pressa que acabem.

Nestes momentos é bom que o mundo pare e nos dê liberdade para sonhar.

Um abraço que nos faz sorrir, uma palavra singela ao ouvido que nos transforma em nuvem. E é com aquele olhar que tu consegues delinear a felicidade de quem está, realmente, confortável. Damos as mãos como sinal de limite, como se soubéssemos que iria acabar, mais cedo ou, desejávamos nós, mais tarde.
Dois rostos que se tocaram suavemente ao som de uma música ambiente, com um pouco de luz a iluminar todas as palavras trocadas, que se completam bem perto umas das outras. Sem pressas, sem pressas.

... com a sorte de ter uns segundos a mais que nos deram mais que prazer.

No final, o incenso queimado, de harmonia, conseguiu completar o cenário, que já por si era mais que perfeito.

Afinal, parece que, o meu amor, ainda, existe.