Vidas que sorriem como se fossem gargalhadas perfeitas a saltitar de sorriso em sorriso, com a triste lembrança de que foram o traço de expressão mais triste. Poderosos amigos que imaginam o mundo ao contrário e têm a paciência de esperar por quem não se apressa a chegar, que nos leva a um infinito em que a dança se transforma em caminhadas perante a plateia com o espírito semiaberto derivado da melhor forma de carinho que existe – o amor.
Porque nós não paramos e ninguém se preocupa, a não ser, a família que torna a criança mais que feliz, a não ser que a família, de amigos, que existe por detrás de um olhar que se completa com uma música mais que harmoniosa.
Um estado de espírito que se altera porque as pessoas não sabem conversar, porque as pessoas já não sabem falar.
Pergunto ao outro a sensação de ter o que queremos e ele, simplesmente, não sabe o que responder, talvez por incapacidade em compreender os sentimentos ou então pela simples, mais que simples, razão de não se saber fazer entender.
A vida é mais do que complicada e há pouca gente interessada em compreendê-la, e eu, incluo-me nesse grupo, porque já se percebeu que afinal não há nada para compreender, o interesse está em viver o tal dia de cada vez.
O circo acabou de começar e eu não dei conta, resta-me bater palmas ao único artista que soube fazer da arte a sua forma de vida mesmo quando as palmas não se ouviam. E é incrível que as coisas continuem a ser iguais, e todos já percebemos que quando o cenário está em branco, a mente está ao rubro.