Deixa o crime fazer parte dos inocentes pondo a arma ao lado da cama onde se deitam. Todas as impressões digitais que denunciam o culpado pertencem à pessoa que se deixa levar pela solidão e o retiro daqueles que não são provocadores dão sinais de que podem ser eles os responsáveis pelo delito de toda uma situação que se mostra mais que complicada – Todos possuem um jogo de cintura sedutor que faz com que a autoridade se mostre demasiado sensível a toda a uma provocação.
No prédio ao lado as movimentações perigosas fazem com que as imagens, que entram no olhar, se tornem suspeitas, o que leva a crer que nem os próprios responsáveis se mostram fracassados, é um sinal de que a verdade não se conseguirá esconder atrás das vítimas, que estão prisioneiras dos delinquentes.
As almas que deveriam fugir estão agora avassaladas pela inspiração que se vê à volta do acontecimento perigoso e todos acreditam que não é por gostar, mas o crime está a anos de chegar ao fim e sem que ele termine os inocentes nunca se mostraram culpados, mesmo quando todos sabem que são os piores.
Torna-se tudo confuso quando a voz da verdade aparece sem que o acontecimento tenha grandes proporções, talvez por isso as pessoas se tornem demasiado estáticas com o medo de errar e dar um passo mais que falso, é o caminho para a descoberta dos transgressores. Resta que o cenário se esconda por detrás de um simples contemplar de paixões, mais que evidente.