segunda-feira, agosto 21, 2006

Quem disse que não há coincidências? A minha vida é uma solução muito concentrada de coincidências, aliás saturada! (Acabo de pôr em prática dois termos de Química Geral, uma pessoa tem que se manter fiel ao seu estudo) Mas a realidade é que tudo o que me acontece parece que é pensado ao pormenor, agora por quem? Por mim não é de certeza porque eu simplesmente, não penso. Continuo a gozar da simpatia de Alberto Caeiro.

Tenho-vos a dizer, aliás a confidenciar que a minha sanidade mental continua em alta, acho que nunca tive uma recuperação tão rápida depois de um internamento no Júlio de Matos, como quem diz, depois de ter saído de uma tempestade onde os protagonistas, em vez de ser o vento e a chuva, são um homem e uma mulher. Isto já sou a fantasiar. Na realidade, a minha vida é mais pacata que uma minhoca, que por acaso encontrei no outro dia dentro duma maçã. Possas, já estou outra vez a mentir, é que essa só come e dorme, eu pelo menos ainda faço mais qualquer coisinha.


Agora vou fazer um teste: hoje pelas 11 horas quem ligou a televisão e colocou na RTP 1? Aposto que em 1000 pessoas, uma diria sim. E essa que respondeu sim, porque pensava que era segunda-feira e estava a dar a Praça da Alegria. Adivinhei? Mas suposições à parte, hoje de manhã quando liguei a televisão vi que estava a dar um documentário sobre uma floresta. Devo dizer que foi dos programas mais interessantes que vi até hoje sobre o assunto, e acreditem que já vi muitos.

Agora estive a ler no site da RTP 1 e o documentário é sobre diversas florestas tropicais em diversos países, e hoje era sobre a floresta da Amazónia. Um fascinante, mas quando digo fascinante é do mais puro e interessante que podemos imaginar. E este deslumbrante mundo dá-nos uma cultura a nível dos animais, das plantas, da sua forma de sobrevivência, da sua forma de adaptação incrível. Fiquei a saber que 85% da Amazónia está virgem e que existe uma espécie de árvore que se chama (se não estou em erro) Castanheiro do Pará. E estas árvores, enormes, nasceram há 500 anos e têm inúmeras curiosidades: o fruto é constituído por uma casca tão dura que só um tipo de animal consegue abri-lo para retirar as sementes e tem um tamanho incrível (que quando caiem da árvore podem matar alguns animais de médio porte que lá por baixo passem), acho que podem atingir os 30 cm, só existe uma espécie de abelhas capaz de polinizar a flor daquela árvore (e por curiosidade a forma de acasalamento destas abelhas é pelo cheiro, isto é, a fêmea coloca-se ao pé de uma flor (que penso ser um género de orquídea que existe na Amazónia) e adquire um cheiro característico, e pronto o macho depois só tem que escolher a mais cheirosa), o castanheiro quando ainda é pequenino se não tiver luz suficiente tem a capacidade de se manter daquele tamanho durante alguns anos, até que o local seja suficientemente iluminado para ele poder crescer. Isto são coisas tão interessantes que, como se costuma dizer, uma imagem vale mais que mil palavras. E neste caso é de facto o que acontece. Resta acrescentar que o Documentário se chama A Floresta Tropical Profunda, e está dividido em três episódios, não sei se terminaram este fim-de-semana, mas se tal não tiver acontecido eu avisarei aqui no blog.

Bem só me resta dizer que amanhã vou até Alvalade ver o Sporting X Inter e claro que vamos ganhar.

Um beijoOoOo a todos que me mostram o seu sorriso todos os dias =D

Domingo, 20 de Agosto de 2006