Recorri ao olhar, para perceber a situação, ao olhar. Pouco ou nada percebi através do olhar, até porque se por momentos pensei, voltei a não pensar e retomei ao meu estado inicial comandada pelos tais instintos. Queria falar, eu queria, mas não, limitei-me ao silêncio. Silêncio esse que me mostrou o caminho, mostrou.
Trouxe-te de volta no meu porta-chaves, sem que isso pusesse a mão em mim. Tentei tornar tudo diferente, tudo diferente. Mas não sei porquê não consegui e a beleza permanece.
Se há coisas que nos inspiram, há outras que nos des(inspiram), onde o pensar não serve rigorosamente para nada. O instinto ou determinados feeling's são capazes de nos mostrar, por vezes, estradas muito mais direitinhas, comparado ao caminho que percorreríamos se pensássemos, onde este possivelmente seria percorrido num maior tempo e com mais contra(tempo) à mistura.