quinta-feira, dezembro 28, 2006

Eu e a Lua


Finalmente um menino chamado Paixão, para quem fiz o desenho, mandou-mo. Este desenho já tem uns 5 aninhos, contas feitas ainda a bocado, e supostamente sou eu a olhar para a lua.
Eu bem que gostava de ter jeito para o desenho, mas o que conta é a intenção.
Partilha feita.

Já agora desejo-vos uma boa passagem de ano e se o próximo ano vai ou não ser bem logo se vê, cada dia de cada vez.
Aproveitem.
Beijocas

terça-feira, dezembro 26, 2006

V for Vendetta



"But I will never forget the man and what he meant to me."

Encontrei agora este video, não o poderia deixar de pôr aqui.
Que grande filme.

Bruno Nogueira

Bruno Nogueira vai ser Pai.

Pimbas, logo assim escarrapachado numa revista! É só o que eu posso dizer… O rapaz que até tem um espectáculo a solo, deve estar mais contente do que nunca.

Que seja feliz.

Aqui fica o cartaz:

Em relação a ele acho, na minha humilde, opinião que é um fenómeno um pouco duvidoso, para quem o vê de fora se pensarmos bem não há necessidade de grande admiração por ele, tudo bem, conseguiu pôr muita gente a rir, mas os seus momentos de glória foram demasiado pontuais para se considerar um grande artista, no entanto, toda a gente sabe que os artistas costumam fazer alguns trabalhinhos fora das câmaras, como escrever alguns textos que lhes encomendam para alguns programas de televisão, rádio e afins. Não dei conta do Bruno Nogueira ter feito algum desses tipos de trabalho, mas deve ser feito, uma pessoa também não sabe tudo, e às vezes é um pouco suspeito o público, que está de fora, comentar este tipo de coisa porque normalmente não sabe quem são os autores dos textos que outros artistas interpretam, só aquele público mesmo fanático e interessado a fundo pelas situações. O que é certo é que o Bruno tem muito a mostrar neste seu espectáculo e aposto que há muito boa gente já com as línguas bem afinadas para se preparar para o criticar. Eu não falo mal nem bem, tal como digo, acho que ele teve momentos de glória demasiado pontuais, mas o que é certo é que estou a julgar-lo demasiado, porque se bem me lembro eu adorava-o no Curto Circuito e no Levanta-te e Ri e ainda fez o Pior Condutor de Sempre (isto em televisão, porque nunca o vi no teatro), portanto é esperar para ver. Espero conseguir tirar um tempinho para ir ver "... sou do tamanho do que vejo e não da minha altura".

Os críticos de Portugal cá o esperam.

segunda-feira, dezembro 25, 2006



Realmente há boas coincidências. Adoro essa música e é de uma rapariga que se chama Esthero que eu desconhecia existir. Devo dizer que me tenho esquecido de pesquisar alguma coisinha sobre ela mas vou fazê-lo e certamente que vou sacar mais algumas músicas para apreciar por completo esta sonoridade que me agrada bastante. Mas em relação às coincidências, é do conhecimento comum a minha paixão pelo filme Doce Novembro e quando fui ao you tube para tentar pôr aqui a música a única coisa que encontrei foi esse videoclip com cenas do filme Monster, não vi o filme e não me lembrava de ter ouvido falar, mas o que é certo é que a cara de uma das protagonistas não me era desconhecida, e em cheio, é com a Charlize Theron que eu tanto gosto, que fez o papel de Sara Deever no Doce Novembro. Lindo este filme, mas realmente Monster - Desejo Assassino deve ser bastante bom e após uma pequena pesquisar percebi que a Charlize Theron recebeu um Óscar de Melhor Actriz por este filme. Realmente é uma pena ainda não o ter visto.

Deixo-vos aqui a sinopse:
Vítima de abusos sexuais quando ainda era criança, Aileen (Charlize Theron) acaba tornando-se uma jovem prostituta. Ela conhece Selby (Christina Ricci) pouco antes de tentar suicídio, iniciando uma relação lésbica entre as duas. Depois de mais um serviço, Aileen acaba por assassinar um cliente agressor, e na tentativa de melhorar as coisas, acaba gerando uma onda de novas mortes.

Agora falando no Natal =D
Espero que tenham tido uma noite agradável.
Este ano fomos 11 à mesa, uma coisa extraordinária numa família minúscula como a minha.
De facto foi um Natal bom e sabe bem ter a família assim juntinha.

Agora vou almoçar que o cheirinho já chegou ao meu quarto, que a partir de hoje é cor-de-laranja, a minha cara por sinal.

Beijossssssss =D

sábado, dezembro 23, 2006

Desejo um Bom Natal a Todos e que os sonhos e os sorrisos façam parte deste dia*

=)

quinta-feira, dezembro 21, 2006


Posso até ter escondido de meio mundo todos os meus pensamentos e ter desperdiçado mais que uma oportunidade, situação que me leva a uma monotonia extrema. Mas hoje a sinceridade entrou pelo meu coração (deve ser do espírito natalício que me invade todos os dias, ou a falta dele) e não tentando divagar, vou um pouco directa ao assunto. Hoje sinto falta, sinto falta de conversas alucinantes em que há qualquer coisa que me distancia da meta, e lá está, o pensamento resultante disso leva-me ao ponto de partida novamente. Cena marada, o amor, e mais marado é quando achamos que não há um único, nem um único, pronto para nos dar aquele aconchego. É que para quem não sabe faz falta, não sei, digo eu.

Acho que ninguém precisa de esconder o que sente, já lá vai o tempo em que esta sociedade era de ditadura aguda em que seres alucinantes (hoje desencantei o alucinante do meu vocabulário) escondiam para eles e só para eles, o que sentiam, mas se calhar o amor nessa altura tinha mais essência. Mas o amor, hoje em dia, continua a ter qualquer coisa de especial. Tem não tem?

Hoje sinto-me um pouco, mas só um pouco, confusa com a questão: porque é que as pessoas são tão diferentes? E não é por mal, mas se calhar sou tão egocêntrica que hoje apetecia-me que um homem bastante parecido comigo entrasse pela porta da minha casa, quando digo bastante parecido digo com os mesmos objectivos, com os mesmos pensamentos, mas só hoje, porque iria acabar por me fartar dessa pessoa. Mas se uma pessoa depois é tão diferente da outra, as conversas não têm sentido, não têm nada de peculiar. Que estranho.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Queria saber escrever coisas bonitas, coisas que soassem bem ao ouvido de quem as lê, mas principalmente que fosse capaz de transformar as palavras aqui escritas em pensamentos inteligentes para cada mente. Se soubesse colocar cada palavra atrás uma da outra, com a inteligência de quem toca nas teclas de um piano, ficava uma coisa simples mas bonita, só coisas bonitas, aliás.

Talvez esteja com este estado nostálgico por ser Natal, talvez. Mas a verdade é que sinto falta da serenidade e nem toda a gente a consegue ter quando quer.

A verdade é que está frio e o meu coração também, talvez hoje me apetecesse escrever um texto a dizer que nem tudo corre como eu queria, que coisas bonitas só acontecem aos outros, mas não, acho que não o vou fazer. Mas talvez diga que estou desiludida, isso sim, confesso, estou, e quanto mais os dias se aproximam do fim do ano, mais triste me sinto porque este ano (oh este ano) que não se volte a repetir, porque não deixa saudade. Ou deixa?

O facto de me sentir revoltada com meio mundo está-se a reflectir em sensações ambíguas que não lembram a ninguém. Porquê? Não sei. Quero que isto passe rápido, passe bem rapidinho para que um novo ciclo comece, mas diferente. Peço às estrelinhas, à lua, a quem me estiver a ouvir para me dar um presente novo, com coisas para descobrir, e sem manual de instruções, porque assim o gosto na descoberta é maior. Por favor.

E é assim, Pai Natal. Pai Natal.

Nalgum Lugar Perdido

Olhar-te um pouco
Enquanto acaba a noite
Enquanto ainda nenhum gesto te magoa
E o mundo for aquilo que sonhares
Nesse lugar só teu

Olhar-te um pouco
Como se fosse sempre
Até ao fim do tempo, até amanhecer
E a luz deixar entrar o mundo inteiro
E o sonho se esconder

Nalgum lugar perdido
Vou procurar sempre por ti
Há sempre no escuro um brilho
Um luar
Nalgum lugar esquecido
Eu vou esperar sempre por ti

Enquanto dormes
Por um momento à noite
É um tempo ausente que te deixa demorar
Sem guerras nem batalhas pra vencer
Nem dias pra rasgar

Eu fico um pouco
Por dentro dos desejos
Por mil caminhos que são mastros e horizontes
Tão livres como estrelas sobre os mares
E atalhos pelos montes

Nalgum lugar perdido
Vou procurar sempre por ti
Há sempre no escuro um brilho
Um luar
Nalgum lugar esquecido
Eu vou esperar sempre por ti

Mafalda Veiga

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Parte 1: Não é por mal; Parte 2: Eu vi-a.

Não é por mal mas ver a vidinha de um jornalista assim tão exposta aos leitores é no mínimo estranho. Na sequência de um estudo feito por um não-sei-quem-não-sei-da-onde concluiu-se que quem tenha um computador portátil e um património pessoal de 1700 €, é rico.
E o jornalista para mostrar que também o era, explicou que tem:

Computador portátil
Dois telefones
Nova PSP
Uma Parka e Ténis Prada
Óculos Dolce & Gabbana
Audi A4
T0 Sintra
T3 em Telheiras
Passa férias na Republica Dominicana
Está de malas feitas para a neve.

Patrimónios à parte ontem vi a árvore de Natal em Lisboa (tendo em conta que a conversa nestas alturas é "então já foste a Lisboa ver a árvore e as iluminações?", claro que eu já fui, mas fui porquê? Porque o objectivo era chegar ao Jardim do Tabaco, mas, referindo, mas, estive uma horita e picos no trânsito para lá chegar, e isto porquê? Porque as pessoas abrandavam na zona da Baixa só para ver a Árvore. E como eu não sou menos que os outros, também a vi. Ora pois.

domingo, dezembro 17, 2006

Missão Impossível!

Missão Impossível: estacionar o carro um Domingo à tarde no Fórum a uma semana do Natal.
Andei meia hora às voltas para estacionar o carro, é verdade tive um lugar mesmo à minha frente mas não consegui lá estacionar. Opá eu sou aquele crime a conduzir portanto preciso de espaço, também é verdade. Mas pronto, nem um me apareceu mais.
As pessoas andam doidas, andam. E eu que ainda não pus os pés num centro comercial para comprar prendas, ando-me a mentalizar.
Não tenho grande paciência para estas alturas.
Mas é Natal.
E as pessoas gastam e gostam, e gastam e gostam e ainda gastam mais e no mês que vem gostam menos.
Basicamente.
Pela primeira vez digo: Feliz Natal a Todos.

sábado, dezembro 16, 2006

Lição para hoje.

Desistem, pronto é verdade. As pessoas desistem muito facilmente, concordo! Queres que ponha aqui o número de telefone? Não é preciso né? Pronto já estou a gozar (Private Joke).

Confiança, pronto também é verdade. Concordo!

Mais …?

Talvez haja mais, mas aos poucos o caracol, neste caso a caracoleta, chega à meta. Com calma e muita paciência.

E não é que já me sinto muito melhor?

É melhor recapitular a lição

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Não desistir tão facilmente

Interiorizar…

Ah, mas isto serve para mim e para ti.

Confiança!

=P

Estou possuída, como se ouviu por aí, talvez, quem sabe.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Um Começo...

Um começo... Um começo onde a renovação é a palavra de ordem, sem os pudores nem as restrições, um novo ciclo está prestes a iniciar.
Porque dispenso medos, receios e tristezas, aqui apela-se ao bom senso e à felicidade.
Decido, então, deixar de andar agarrada ao que já passou e a sede de viver coisas novas começa.
Agora sim vou olhar para ti com olhos de saudade e apreciar por completo o que há-de vir. É que, se coisas do meu passado tiveram o prazer de me atormentar durante este tempo, penso que chegou a hora de as coisas começarem a só por si fazer sentido.
Será que ainda vou a tempo de ter um lugar na frente?
Pergunto-me a mim mesma: para quê esperar quando o espectáculo já começou?

E porque agora estou bem disposta, fica aqui o poema mais lindoooooooooooo do mundo:

Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...

Inconstância – Florbela Espanca

domingo, dezembro 03, 2006

Para todos os gostos.

Uma sensação de sensibilidade está-me a afectar como se fosse polén a fazer-me uma alergia horrível. Creio que isto se deve ao facto de neste momento ter pouco ou nada em que pensar, talvez só numas folhas sobre Coprocultura que estão em cima da secretária à espera que sejam passadas a limpo. Deve ser um presságio associado ao estado de extrema alegria que me invade neste momento, porque das duas uma, ou olho para lá para fora e vejo cabras a passear de um lado para o outro, favas cultivas, pássaros poisados debaixo da árvore à espera que a chuva passe, e continuo a encalhar com a Coprocultura ou olho para a minha bela cama, com a lareira acesa a aquecer-me a alma, e decido deitar-me. E eu que achava que hoje iria estar a “curtilas” numa disco com uma música que fosse a minha cena, com gente gira, com paisagens para observar. Ninguém merece. O Jorge Palma está a dizer que “a noite em que o céu tinha um brilho mais forte, em que o sono parecia disposto a não vir”. Isto fez-me lembrar as noites de Verão que passava, nesta mesma aldeia, lá fora, a olhar para o céu, com as estrelas, a lua, com uma noite linda para observar, e a baloiçar na minha cama de rede. Um verdadeiro prazer da vida, entre muitos outros. Agora estava a pensar, acho que uma pessoa se lamenta demais, não é? Oh diabo, qualquer dia reformo-me e ponho 50 anos em cima e enfio-me no Lar com a Mãe do meu Tio. Era mesmo a minha cena. Realmente sempre tive o dom de conseguir dizer grandes quantidades de desumanidades por metro de linha, no entanto se fosse o Ricardo Araújo a dizer isto, se calhar tinha piada. Ou talvez não. (A única coisa que me conforta é que sei que o texto já está demasiado grande para existir alguém que o leia até ao fim, é que tudo o que ultrapasse as 5 linhas, ninguém lê.)

Por falar em Ricardo Araújo ando viciada nos Gatos Fedorentos, quer dizer eu e mais 2/3 da população, os restantes, os tais 1/3, só vêem as novelas da TVI, ou será ao contrário? Bem adiante.

(Realmente Sade não me deixa mal, cada música que se ouve, gostasse e pronto. Ela tem uma que se chama Lovers Rock que é maravilhosa.)

Acabei de ler num jornal da concorrência (adoro esta frase) que o Bruninho e a Mariazinha foram para Marrocos, estou extremamente entristecida, porque como ele ultimamente escrevia tanto no seu blog, isto é 2 a 3 vezes por dia (no mínimo), agora vai estar uns tempos sem lá postar. Bolas, ninguém merece. Ainda dizem que o amor sobe à cabeça. Nada disso! Bem o que vale é que tenho o blog do Pedrinho e do Nuninho para ler. Ninguém precisa de mais. Para quê…?

Por falar em injustiças, há alguém no mundo que se preocupa connosco? Nada disso… Usar e jogar fora (como dizem por estas bandas Algarvias). Mas a sorte é que eu já aprendi e há 19 anos que me deixo de preocupar com as pessoas, cada um faz aquilo que quer e a mais não é obrigado. Ora pois, ainda dizem que as mulheres são vítimas das atrocidades masculinas! Jogo-me (novamente a expressão Algarvia) para o chão a rir. É que neste mundo quem é ridículo são os homens. Mentira.

Devo dizer que não gosto da senhora e muito menos acho que seja uma peça fundamental no Jet Set Tugallywoodesco, mas a Lili Caneças disse uma frase que, se bem me lembro, era assim “Se eu for para os EUA vai ser mais fácil encontrar um grande amor. Em Portugal, os homens interessantes ou são casados ou gays.” E eu concordo perfeitamente e é por isso que mais tarde ou mais cedo, quando o meu Zé Mealheiro estiver recheado, vou para os States. É… E só preciso de companhia para ir, é que nunca gostei de viajar sozinha. Manias. Se eu não me conhecesse até dizia que é de valores e que é a minha cena, mas como tenho muita fauce…

Depois ainda na sequência das citações li outra, também made in 24 horas (revista também da concorrência), que diz “Não sei se é pimba, mas sou fã de José Cid.” Vamos reformular a frase “Não sei se é pimba, mas sou peludo como o José Cid” by Tony Ramos (bolas foi o Diogo Amaral, é que a foto apareceu com barbinha e cabelo grande, mas à posteriori reparei que este rapaz é loiro). Diferenças pontuais.

Bem devo dizer que estou assim porque estive durante uma hora e meia a ler revistas cor-de-rosa, então tenho muito que comentar. Revistas da concorrência e basta.

Agora estava a ouvir uma música da Maria de Vasconcelos que se chama “Plágio” e na sequência do nome desta belíssima música lembrei-me do que vi no outro dia. A Margarida Rebelo Pinto teve umas quantas broncas com esta palavra mas a verdade é que no outro dia reparei que havia um texto assinado por ela que tinha nem mais nem menos que excertos das músicas de Jorge Palma. Achei ridículo, creio que o Jorge não vai pedir à Margarida para lhe escrever músicas, ou vai? Pois não faz sentido e a verdade é que fui depois a um site ver as letras do Jorge Palma e também são assinadas por ele. Confuso? Continuo com a mesma teoria, há quem não tenha ideias próprias, tal como eu, e recorra a inspirações, com a única diferença que eu uso Shift + 2. Opções de vida. Mas eu até gosto da Margarida Rebelo Pinto, apesar de ter 2 ou 3 livros dela e nunca os ter lido até ao fim, já se sabe que não tenho gosto especial pela leitura, mas a verdade é que ainda hoje estava num supermercado e por acaso reparei na quantidade de livros que a escritora já editou, e o facto é que já foram alguns, portanto tem o seu mérito. Mas achei um pouco lamentável a situação com a música do Jorge Palma. Se calhar o senhor autorizou. Enfim, é uma situação alheia a esta pessoa que escreve, definitivamente.

Não sei se foi por escrever 3 páginas de folhas no Word mas o que é facto é que a minha constipação passou, vou pôr no lixo todos os lenços que tenho em cima da cama, acabar a Coprocultura e desejar que amanhã o sol esteja janota porque este frio não lembra a ninguém.

Color of Love *

By Sade

PS: Há coisas que não devem ser ditas, eu sei, mas é mais forte que eu. Esta parte ainda não consegui atenuar em minha pessoa.

PS 2: Acabei de ver num jornal (do quê, do quê? Da concorrência, claro) que vai haver um Festival de Hip Hop, dia 11 de Dezembro, no Pavilhão Atlântico com a participação do meu querido Sean Paul, Ashanti, Busta Rhymes, Ja Rule, Akon e Fat Joe. Parece-me bastante agradável. E o bilhete não é caro, agradável ao quadrado.

Lullaby*

Hoje estou muito English, deve ser porque estou a pensar nos homens dos States que a Lili vai encontrar primeiro que eu.

PS 3: Se tivesse Internet neste fim de mundo já tinha o meu textinho postado. Ouvi dizer que aqui nem as placas TMN se salvam. Não há nada a fazer.

Esteve a dar a cena do “pense nisto na RFM”, claro que não decorei a frase toda mas dizia mais ou menos isto:

“Segundo um relatório feito, 1 milhão e 500 mil crianças, com menos de 5 anos, morrem por ano devido à falta de água potável e saneamento básico.” É triste não é? Principalmente quando a capa do 24 horas de sábado diz o seguinte “Veja os carros de 107 ricos, famosos e poderosos” ou a revista do Diário de Notícias, Notícias Magazine, tem um artigo sobre “Mulheres: quatro escritores imaginam o que as faz felizes.”. Mas pronto o último nem é tão criticado, é só mais porque existe uma preocupação pontual com o que nos faz felizes e depois há estudos em que se conclui que há 1 milhão e 500 mil crianças nem oportunidade têm para sentir o que é a felicidade. E em relação ao artigo do 24 horas, isso nem merece comentário da minha parte. Só digo o seguinte: são 20 páginas com carros e os respectivos donos.

Pense nisto.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ainda Sobre O Porto.







Algumas destas fotos foram tiradas do carro, portanto podem não ter a melhor qualidade, mas mostram um pouco do Porto.

=)*

Um Sonho.

Agarrei a noite com a felicidade com que se agarra um sorriso. A minha fraca consciência deixa-me um sinal perto da porta, e sem perceber ela foge e não chega a entrar levando consigo as minhas recordações.
Estou com uma harmonia no ouvido mostrando-me o lado certo das coisas e o pensamento divaga, divaga sem ter o limite do horizonte. Com a sua simplicidade, que por ser tão simples já mostrou que a vida é complicada e não é fácil de ser percebida e é sempre com este interior tão confuso que eu adoro as coisas simple
s.
Queria ter a capacidade de mostrar as coisas boas que sinto, que sinto com um olhar resplandecente que só os perspicazes vêem.

E é com os olhos acabados de acordar e ainda com o sol da manhã a fazer confusão, que me volto a deitar porque, por mais cedo que seja, ainda há muito para sonhar e sei que quando voltar a acordar não me vou lembrar de nada.

Mas eu sei que isto não acaba assim.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Comentário(s).

Porque hoje estou com um torcicolo e não me consigo mexer, porque amanhã tenho frequência e não estudei nada (e estou a zeros em conhecimentos), porque quero ir para a Gala Egas Moniz e não vou, porque quero sair daqui mas (infelizmente) estou cá.
Estes são os meus porque's esta noite. Portanto, para ver se animo e ganho pachorra para ir estudar, decidi abrir o meu querido e mimoso blog e pô-lo um pouco à vossa disposição. Para isso os próximos post's ficam possíveis de serem comentados. A razão porque há um tempo que não ponho isto disponível para comentar, tem a ver com o simples facto de que se as pessoas mais próximas o quiserem fazer, basta falarem comigo e dar a sua opinião (o que sempre aconteceu). Mas como isto está em entrar na tal monotonia, como disse anteriormente, pode ser que esta mudança faça efeito, ou então não.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Wind It Up



"Let the beat wind you up and don't stop till your time is up"
Gwen Stefani

Abandono

A solidão assusta, mete medo e não aconchega. Entristece, remói e pinta a vida a preto e branco, trazendo consigo momentos que são tentados a apagar o espírito, como uma dor que destrói mesmo o mais forte e imune. Chega sem avisar, ou talvez avise, nós é que não percebemos. Mas, se há momentos em que o abandono se torna mais que evidente há outros em que sabe bem, não sendo aquele isolamento o mais indicado para solucionar posições, é indicado para restabelecer energias à mente.

(E se há alturas que em que os sem amor-próprio se tornam inúteis, tendem a ser castigados com a mais simples punição, o abandono. Sempre achei que mais tarde ou mais cedo todos são punidos pelo seu carácter incorrecto, mas há que permanecer coerente para não se festejar antes do tempo e, acima de tudo, manter o perfil no momento de observar a punição como se fosse uma guerra aberta em que os mais inteligentes perdem, porque os mais fracos se esconderam num sitio previsível, mas o inimigo não o descobriu porque pensou demais e complicou, qualquer coisa deste género.)

Nunca pensei chegar onde cheguei, com a capacidade de espreitar o mundo, observá-lo e comentá-lo. Mas a análise exacta disto tudo, definitivamente, não é para mim, bastava que existisse relações com sentido, que tudo seria, inevitavelmente, diferente.
Bastou-me olhar para várias pessoas e pensei em duas coisas básicas: se são felizes ou não.

Sempre me questionei sobre isto porque achava que não era feliz o suficiente e então fazia-me confusão os outros serem. Talvez por isto cheguei à minha conclusão e devo dizer que esta parte do princípio básico de felicidade já compreendo. E será qualquer coisa como acomodação. Basta uns segundos para perceber.

Com isto tudo, e mais uma vez sem sentido algum, basta pensar, mas pensar como deve ser, e à posteriori percebemos que toda a gente, um dia, já foi deixada ao abandono. Ou não?

domingo, novembro 26, 2006

Portooooooooo

Acabadinha de chegar do Porto!
Uma viagem cheia de chuva, vento e Barbot's à frente!
Não conhecia nada da cidade, mas... fiquei a conhecer! Sim porque as horas gastas às voltas pelas ruas pretas do Porto foram muitas... Gente simpática que nos ajudou (e muito) a uma desorientação total. Mas agora fora de brincadeiras, devo dizer que encontramos gente bastante disponível para nos ajudar, desde um rapaz que foi atrás de nós até à bomba de gasolina para nos explicar o caminho, a um rapaz que em plena avenida, em frente à Casa da Música, nos desenhou, no nosso pseudo-mapa, as indicações. Mas o melhor de tudo foi esta descrição: vocês fazem assim, passam o primeiro semáforo, passam o segundo, o terceiro e páram e perguntam! Foi só rir.
Devo dizer que, só para terem uma ideia a viagem de Lisboa ao Porto é cerca de 300 kilometros e nós ontem à tarde já tínhamos 575 marcados. Portanto, podem ver o que percorremos por aquelas ruas maravilhosas. Claro que eu aproveitei para tirar fotografias a tudo e mais alguma coisa. E eu, Sara Gouveia, estive no local, na hora, a ver as cheias do Porto! Ahh pois... Saí do carro, a correr, para ir tirar fotos à enchente que a chuva provocou!
Ah e estava-me a lembrar de quando um rapaz veio a correr atrás do carro porque tirou a brilhante conclusão de que estaríamos perdidas e lá nos explicou o caminho e no final disse:
Eu não queria ser abusador, mas gostaria de pedir a uma das senhoras...
(Pronto, foi exactamente neste preciso momento que vimos a nossa vida a andar para trás)
... me emprestava 1€ para chegar a casa!
(Pensei: desgraçadooooo, como eu tenho pena mas...)
Olhe não temos... respondemos nós! Estávamos recheadas de notas, não iríamos ter a gentileza de emprestar e oferecer o troco ao rapaz. A boa acção do dia não foi feita. Fica para uma próxima.
Depois, basicamente a razão de toda a nossa viagem: Curso Teórico-Prático sobre PCR em Tempo Real! Só tenho isto a dizer: o Diploma já cá canta!
E pronto acho que foi tudo, passeamos passeamos e adoramos xD
Querooo voltar =D

quinta-feira, novembro 23, 2006

A propósito do post anterior.

Aquela letra dá-nos a visão directa do que a industria musical se tornou. Devo dizer, e admito, que eu contribuo para que cantores/grupos de rádio e de televisão, isto é, o dito comercial, venda. Admito, porque soa bem ao ouvido e no dia-a-dia é o mais indicado para se ouvir. No entanto, tenho a certeza de que quando tenho tempo para escolher músicas para ouvir, as escolhas recaem sobre música maioritariamente alternativa. E a verdade é que sei distinguir, minimamente, música com e sem qualidade, no entanto, tudo o que é industrial é feito para muita gente, e normalmente é do gosto geral. Talvez seja mais por isso que perco tempo a ouvir as músicas da moda.
E se for ao meu pc, ao meu velhinho, onde tenho centenas de músicas, sei que lá encontro de tudo um pouco e as que mais gosto, pouca gente as conhece, porque sempre me habituei a preferir as músicas menos conhecidas. Manias, talvez, não sei.
Conhecem Craig Armstrong? Jorge Palma? The Kooks? Resistência? Xavier Rudd? Sean Paul? Aposto que só conhecem Jorge Palma, talvez Resistência e Sean Paul. Não sei digo eu. Mas também faço uma pergunta: para quê perder tempo a procurar novas bandas se a MTV ou as rádios nos dão músicas suficientes para ouvir? Isto acho que é a ideia geral de cada um, e o consumismo atingiu tais proporções que actualmente o consumidor aceita aquilo que as grandes empresas nos dão, porque à partida já temos o "certificado" de que o produto é de qualidade. Eu faço e perco o meu tempo livre a procurar, exaustivamente, músicas novas, grupos alternativos, estilos diferentes que sei que ficam guardados para quando tiver total oportunidade de os ouvir com muita atenção e cuidado. Porque a música de qualidade, isto é, a minha música mais alternativa, trato-a com carinho (isto parece ridículo) e com a paciência que ela merece. Por isso digo que a música que oiço naquela tarde de conversas no msn ou naquela tarde de sábado, em que estou a ler as revistas e jornais, e coloco música só para ouvir o ruído de fundo, estou a ouvir a música comercial, e quando tiro horas só para ouvir determinadas músicas e fazer coisas especificas, aí sim, dou total atenção à minha música, à minha verdadeira música.

Espero que tenham percebido a mensagem.

"A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas."

Samuel Butler


quarta-feira, novembro 22, 2006

Pela Música pt 1

Vocês são os primeiros responsáveis pela destruição da música (podes crer).
Vocês que papam toda essa diarreia musical, que as rádios e as MTV's vos dão 50 vezes por dia, até ficarem com esse odor insuportável, dessa música de plástico que as editoras criaram para bestas como vocês.
Vocês são capazes de engolir a música mais básica e
vazia que existe, e excitam-se todos com um refrãozinho de merda, que foi feito bem a medida da vossa estupidez.
Olha para os CD’s que tu tens em casa, são exactamente os CD’s dos artistas mais badalados, porque tu, nessa tua dramática limitação mental, ainda acreditas que a rádio e esses canais de música têm algum critério de qualidade.
A tua ignorância dá-me pena, tu és muito estúpido.
Tu és um bimbo programado, por essa grande comunicação social responsável pela
divulgação musical.
As grandes rádios, esses canais de música, a comunicação social que devia ter o papel de se afirmar independente, e de promover a diversidade musical, é a mesma comunicação social que está ao serviço das grandes editoras, e que dá-te sempre a mesma merda, sempre os mesmos artistas 50 vezes por dia.
Porque eles acreditam que tu, nessa tua mente poluída, quadrada, obtusa não és capaz de gostar de música diferente, não és capaz de gostar de boa música.
Tu és muito estúpido (não tens noção).
Eu daqui quero saudar a todos os verdadeiros músicos, que nunca comprometeram a integridade da sua música por causa do cifrão (os puros).
Também quero saudar a todos os manos que procuram música de qualidade, e não se limitam a comprar esses artistas da moda, como essas pitas desmamadas, à procura de um qualquer sex symbol desafinado, fantoche descartável, puta da fama fácil.
Que’sa fodam todos esses músicos vendidos.
Que’sa fodam todos vocês que os apoiam, todos vocês
que vão aos concertos deles, que compram os álbuns deles, que ouvem as músicas
deles.
Que’sa foda toda a vossa espécie.
Vocês são os primeiros responsáveis pela destruição
da música.

Diz Valete.

Tenho uma opinião sobre isto que vou ter que deixar para mais tarde.

domingo, novembro 19, 2006

Tea For Two Com Aspas

E o som dum piano a tocar no meio da rua deserta pela noite e pelo frio? É fácil de imaginar…

E o calor de um abraço dado mais que carinhosamente na praia?

Também é fácil de imaginar…

E um livro comprado em branco para que se possa completá-lo?

E a simples ideia de que pensar não é viver, mas viver é pensar?

E olhar para o céu e desejar ter uma estrela, mas não a conseguir apanhar nem com o maior esforço do mundo?

E jogar e perder, mas perder sem jogar?

É possível…

E a harmonia de um beijo em que se dá, mas não se recebe…?

E escrever e não fazer sentido, mas fazer sentido o que se vive sem escrever?

E olhar pela janela e sorrir porque se sentiu um olhar longínquo, mas olhar o olhar longínquo sem sentir e muito menos sorrir?

E tomar decisões e sentir-se orgulhoso de si próprio, mas sentir-se orgulhoso sem ter tomado decisões?

E comprar um relógio para não se sentir perdido, mas sentir-se perdido mesmo com um relógio?

E desejar que a vida lhe corra bem, mas a vida corre à sua frente e você nem tempo tem para desejar?

Se isto fosse tudo tão simples, não estaria aqui a escrever.

Estaria, certamente, no meu sonho desta noite.

“Melhor não há do que a condição de querer sonhar…”

E se todos soubéssemos os pensamentos, ninguém andava triste, mas todos ficam tristes quando os sabem…

É melhor isto ficar, mesmo, assim…

E por medo, vou continuar a fugir, de mais uns anos de felicidade.

Por medo…

sábado, novembro 18, 2006

Caminhando Até Ti

Eu ando assim
Ando atrás de ti
Acordo assim
Na estrada em que vou
E a cada passo
Sei saber melhor
O que vejo…

Melhor não há
Do que a condição
De querer sonhar
E esta paixão…
E eu gosto e posso…

Reparo sim
Estou a ser feliz
E vem a mim
O que eu sempre quis
Está muito bem
Andar por aqui
É tanto…

E amanhã
Só vai ser melhor
Ficar também
Só com o amor
E eu gosto e posso…

Melhor não há
Que a condição
De querer sonhar
E esta paixão…
Eu gosto e posso…

Estou aqui onde eu sei
Sei como venho
E sempre vim
Caminhando até ti…
Chego sempre a fugir
Cheguei agora
E vim aqui…

Caminhando até ti…
Caminhando até ti…
Caminhando até ti…
Caminhando até ti…

Rui Veloso & Maria León

sexta-feira, novembro 17, 2006

Estou deliciada, a paixão exercida por uma imagem transcende-me. És bonito demais. Tens uns olhos maravilhosamente perfeitos, um rosto que me deixa sensível a momentos.
Devo dizer que ainda devo estar sob o efeito do álcool da noite anterior, só pode.
Mas a verdade é que sinto-me feliz por te ter visto. Acho que já percebi a situação, para quê? Tenho ainda o perfume de ontem em mim, estou a cheirá-lo.

E o Jantar de A.C.S.P.? Foi mais que bom, deixa saudade e podia ser mais aproveitado. Mas há quem não o deixe aproveitar. E a garrafinha de água das pedras no Swell? E a música fatela no Swell? Só coisas boas. Não foi perfeito, mas foi bom. Acho que fiquei com afilhadas, acho. Que sensação ser madrinha, é realmente muito bom. E só quem passa por todo um, digamos, processo académico é que percebe a importância disto tudo, é que sabe dar valor. E ouvir a pergunta "Queres ser minha madrinha?" dita por uma caloira, sabe bem. E sabe ainda melhor quando percebemos que já tivemos naquele lugar, a passar pelo mesmo, a fazer a mesma pergunta e é aí que somos capazes de perceber o prazer que nos deu há um ano. Sabe bem recordar e sentir a sensação, desta vez, no outro lado.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Ando com os critérios seleccionadores ao contrário. É verdade, a selecção rigorosa a nível de pensamentos é mais complexa do que eu pensava. Se há uns tempos era com atitudes vigorantes e pouco cinéfilas que a coisa saia naturalmente, actualmente isso não acontece, aliás, não acontece como um simples mais que território oculto, gostaria.
Já te disse a seguinte palavra, pouco original no vocabulário popular dos nossos tempos? Antes de ser executada a técnica gramatical, mais correcta nestas ocasiões, deveria ter exposto a palavra. Erro. Erro, grave. Mas de qualquer das formas a palavra Aparece é como se surgisse com um pano vermelho estendido a seus pés, e se a usares, aliás, se acarretares esta ordem, como ordem, tens grandes chances de fazer sobressair o teu lado glorioso e o sucesso está à borda da entrada do teu mundo.
Quantas vezes já passaste vergonha por falta de respeito? Tenho-te a dizer que essa Era acabou e recomeça um ciclo que já por si, será diferente. E é por isso que eu continuo, insistentemente, a dizer Aparece, com um sorriso de ingenuidade e ternura, ainda que com uma voz poderosa, para deixar os que têm a mania gramatical dentro de si, espantados com tanta simplicidade.
Basta acrescentar que pensar será,... bem, deixa para lá. O que importa é que faças o que as regras mandam e a primeira de todas já tu a sabes: Aparece! E as restantes, que por não serem impostas são aconselháveis a cérebros inúteis, que caminham lado a lado com manadas de Seres, iguais ou piores que tu, que te mostram as montras para o exterior em vez de te sugerirem um olhar profundo para a imaginação, são as mais simples. Se não fores capaz de as descobrires, mostra-te solidário com a novela da noite e assiste, do parapeito, à história mais fantástica de todas: o luar!
E quando sentires saudades, vai por mim, mostra-te fechado ao resto, nasce e se for preciso renasce, mas não deixes que a história te controle, controla-a. E se não gostares da fase da lua naquele momento, muda-a, aos teus olhos e aos olhos de quem está ao teu lado.
As estrelas farão o resto...


Segue a Regra e Aparece
Sara

terça-feira, novembro 14, 2006

As canções da minha vida =PpP

Estava a tentar-me lembrar das canções da minha vida, e escolhi umas quantas para aqui pôr.

Rui Veloso - Não há estrelas no céu
Resistência - Aqui ao luar, Não sou o único e Nasce selvagem.

Estas músicas marcaram a minha infância e recordo-as porque no carro do meu Tio a cassete dos Resistência estava quase sempre a tocar, e a do Rui Veloso, recordo-me de quando a punham a tocar porque eu sabia a letra e queria cantá-la.

Diana Ross - If We Hold On Together
Do desenhos animados, em Busca do Vale Encantado. Lindo.

Spice Girl - todas as músicas e imaginárias. Quando eu andava na primária passava os intervalos, todos, mas todos, a dançar. Uma levava o rádio e outra a cassete e formamos um grupo de 5 raparigas, que cantavam e dançavam, tal como as Spice Girls.

Nirvana - Come us you are
Marcou a minha adolescência, sem dúvida.

Tracy Chapman - Tenho dois CD's dela, aliás, os dois primeiros lançados, um em 1988 e outro em 1989 e adoro-a, a voz, a harmonia, as letras,... Cheguei inclusivamente a usar a parte instrumental para treinar a escrita de letras para musicas.
Fast car, Across the lines, Crossroads, ... algumas das mais conhecidas dela.

Coldfinger - Cover sleeve
Comprei o CD por causa da música mas arrependi-me, nunca ouvi o CD com intenções qualitativas, quando o ouvia avaliava-o dependendo do meu gosto e a realidade é que o considero muito mauzinho, o facto de porem a música Cover Sleeve em primeiro, diz tudo. Foi lançado em 2002.

Creed - Lullaby
É pouco conhecida e é a última música do álbum Weathered que saiu em 2001. Comprei-o quando saiu e adoro este CD. As primeiras 4 músicas não são muito apetecíveis mas de tanto as ouvir, comecei a gostar e agora já oiço o álbum do principio ao fim, terminando no melhor.

Clã - Problemas de expressão
Dispensa apresentações.

Yeah Yeah Yeahs - Gold Lion
Adoro, adoro, adoro esta música. Não tem grande significado em si mas está de acordo com o meu estado de espírito.

Devem existir muitas outras, aliás, existem mesmo mas de momento foram as únicas de que me lembrei.

domingo, novembro 12, 2006

Situação Interna.

Com o computador como fundo, com o livro de Biologia Molecular do lado esquerdo, com papeis espalhados em cima da secretária sem o mínimo de orientação com uma folha escrita a dizer "A mana gosta de mim", com a cama com os lençóis puxados para cima meio desfeitos, com um papel no espelho do roupeiro a dizer "Sara Descanso" e com um desenho de uma cama com, supostamente, a minha pessoa a dormir "ZzZzZz", com o telemóvel a dar sinal de falta de bateria, com uma música que hoje não gosto, com uma televisão desligada, com os cortinados abertos, com pantufas e almofadas no chão, com colares e ganchos em cima da estante, com roupa por arrumar em cima da cadeira... E um sol lindo na rua, pergunto-me se vale a pena ficar em casa.

Craig Armstrong feat Liz Fraser - This Love

O meu novo vício: Craig Armstrong!

É bom demais ter o prazer de ouvir as suas músicas.

Para relaxar, pensar e sorrir.

quinta-feira, novembro 09, 2006



Que mais há a dizer?
Só isto:
Sejam Felizes*

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ponto Final

Palavreei sem parar, transmiti ideias e sentimentos.
Explorei o meu interior, choquei gentes e mentes
Naveguei por entre escritas diferentes da minha.
Anotei conhecimentos.
Mostrei o perfil de alguém que não sabe bem o que quer.
Desejei saber...
Pensei em conversar
Mas não consegui.
Recordei passados, futuros e esqueci o presente.
Cometi erros, juízos errados e alimentei ilusões.
Distorci realidades
e no fim,
só consegui um ponto final
.

terça-feira, novembro 07, 2006

Por onde andas?
Sinto saudades dos nossos sonhos, das nossas noites sem sono,
das nossas alegrias, dos nossos momentos...
Por onde andas...
já perdi a noção do tempo,
de tanta saudade que sinto.
Por onde andas?
Será que já esqueceste de tudo...
ou não consegues voltar... será...
Onde andas...
onde levaste aquela minha alegre vida
de sorrir, de gargalhar,
e gostar muito de estar contigo.
Por onde andas...
porque não trazes de volta
aquela paz,
aquele encanto,
as tuas palavras,
a tua sabedoria,
mas,
não te esqueças de trazer em tua bagagem,
aquela nossa linda amizade...
Onde estás Tu?

Autor Desconhecido

segunda-feira, novembro 06, 2006

Aqui fica o que me aconteceu, se calhar merece que seja lido.

Hoje uma criança atravessou-se no meu caminho, aliás atravessou-se na estrada.
Com uma pressa enorme de fugir, pareceu-me.
Estava sozinho em casa com o irmão, que por acaso estava a dormir.
E conseguiu sair pela porta do Quintal que dá para a estrada.
Deve ter uns 2 anos.
Chama-se João.
Inocente e sem grandes condições de vida. E com frio.
Peguei-o ao colo e pedi-lhe para ir buscar uma camisola. Trouxe-ma: velha e com lixívia, mas pelo menos ficou mais quentinho.
Passado uns 15 minutos o irmão lá apareceu... com cara de sono e de drogado. Estupidez.
Há muita tristeza neste mundo. Há muita.
Mas ele sorriu, quando eu disse que não conseguía entrar na casa dele, se calhar ficou feliz por isso, acho que nem ele gosta de o conseguir fazer...

domingo, novembro 05, 2006

Por um dia...

Design By Sara
"Por um dia..."
Oh diabo, não é que o filme é a minha cena e o Adrian Grenier mais ainda? Gostei. Um filme "levezinho" que fala sobre o mundo da moda e com uma história engraçada.
Não está mal, não.

Conta, ainda, com a presença da Meryl Streep que dispensa apresentações tendo em conta que desde 1977 que anda nestas andanças.

(Este site sobre cinema é aquele espectáculo, tem tudo!)

Quem diria que a menina do Diário da Princesa, Anne Hathaway, iria fazer um interpretação bastante agradável? Não diria que tinha futuro. Estive-me a informar e parece que afinal o futuro dela já está mais que definido. Participou no Brokeback Mountain, desconhecia.
Ora, pelos vistos está encaminhada.


Para a semana vou ver O Guardião, aí se vou!

sábado, novembro 04, 2006

Hoje estou um pouco nostálgica e feliz.
Nostálgica porque estive a ler algumas das coisas que escrevi nos últimos meses e isso deixa-me saudade, porque tudo o que escrevi remete-me para momentos, para momentos que me serviram de inspiração para escrever.
E, feliz porque bem do lado de fora da janela, mesmo ao meu lado tenho uma lua gigante que sempre que olho para ela faz com que eu fique com um enorme sorriso. Agora, por coincidência ou não, está escondida por detrás das nuvens mas eu sei que ela vai voltar a aparecer, eu sei que vai voltar a aparecer. Pelo menos é das únicas certezas que eu tenho, das únicas. Está linda.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Carinhos…

... são como doces para um corpo que os saboreia como se fossem os últimos, onde não há pressa que acabem.

Nestes momentos é bom que o mundo pare e nos dê liberdade para sonhar.

Um abraço que nos faz sorrir, uma palavra singela ao ouvido que nos transforma em nuvem. E é com aquele olhar que tu consegues delinear a felicidade de quem está, realmente, confortável. Damos as mãos como sinal de limite, como se soubéssemos que iria acabar, mais cedo ou, desejávamos nós, mais tarde.
Dois rostos que se tocaram suavemente ao som de uma música ambiente, com um pouco de luz a iluminar todas as palavras trocadas, que se completam bem perto umas das outras. Sem pressas, sem pressas.

... com a sorte de ter uns segundos a mais que nos deram mais que prazer.

No final, o incenso queimado, de harmonia, conseguiu completar o cenário, que já por si era mais que perfeito.

Afinal, parece que, o meu amor, ainda, existe.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Hoje

Acordei enrolada nas mantas da minha cama com um extremo aconchego no coração.

É verdade que a vontade de sair deste conforto não existe.

Levantei-me com o único objectivo de ir buscar o computador, porque estava com a sensação de que me apetecia escrever, não só para fazer passar as horas até à hora ideal, para me levantar mas, também, porque acordei um pouco só, hoje.

Uma decadência que me faz triste. E sei que o dia vai ser mais que incolor…

Um tempo triste, este.

Olho pela janela e vejo um pouco de sol, um sol que aquece os mendigos e aconchega os animais, … situação que me deveria pôr feliz, mas toda a gente é egoísta e o sol não chega para me trazer alguns sorrisos, neste momento. Até porque hoje estou com alguma dificuldade em aceitar sorrisos.

Irrita-me a felicidade, principalmente em tempos em que a invisível tempestade se mostra mais que forte e consegue derrotar-me, levando-me no seu caminho.

Há gente mais que derrotada, hoje.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Organização Não Governamental

Haja revolta:
Revoltem-se os que não têm palavra, os sábios e os loucos.
Porque com união o mundo consegue, finalmente, a revolução;
o amor prevalece e a solidão desaparece.

Basta de solidão, de tristeza de compaixão,
Vamos com um olhar mover a nação.

Tratem os outros com um sorriso
Para que a recompensa seja o paraíso.
Proponham regras de ouro
como ajudar o velhote, o jovem, a mãe grávida, ou o outro
Mostrem aos vizinhos que existe educação
Deixando um Bom-Dia, um Boa-Tarde ou um simples Olá, como saudação.

Dêem o vosso amor a toda a gente
Não sejam como eu que só dou aos que tenho em mente.
Sejam carinhosos com os políticos, presidentes e empresários,
ou com os honestos imaginários
porque sem eles não havia artigos para os jornais diários.

Gostem de ler, escrever e ouvir
De estudar, passear e viajar
Saber a rota cultural: cinema, teatro, ópera... um musical!
Aprender, construir e sentir orgulho
de que um dia já souberam o que era uma Organização Não Governamental!

Filmes

Já que não tenho nada de realmente inspirador para escrever e muito menos me sinto num dia completamente brilhante, por isso vou falar dos filmes que vi nos últimos dias:
Lady in the Water, Click, Children of Men, Marie Antoniette e The Black Dahlia.
O Lady in the Water já o vi há algum tempo e achei uma parvoíce pegada como filme, depois como palhaçada, isso sim, até nem está mau.
O Click sinceramente não sei o que dizer, achei muito mauzinho, também. O actor principal, o Adam Sandler, que até gostava dele, escolheu um filme muito pouco à sua altura para fazer.
Em relação ao Children of Men, estava a espera de mais, mas o Clive Owen está muito bem e o filme têm cenas muito para além do real. Não está mau, não senhor.
O Marie Antoniette... que hei-de dizer? Gosto muito da Kirsten Dunst muito por causa do desempenho dela no Spider Man, que eu adoro. Achei o filme um bocado longo e pelos vistos a história não está fiel, mas como eu não percebo muito de História, acredito no que vejo.
O The Black Dahlia fui vê-lo ontem e gostei bastante, tem a mais valia de ter grandes actores e isso dá um toque especial ao filme. Em relação a história não está má, duvido é que as velhas que estavam ao meu lado tenham percebido alguma coisa do filme. Um pouco confuso e só no final é que se percebe grande parte da história.

Bem é tudo...
Portem-se *

Nota: Apetecia-me mesmo escrever qualquer coisa, apetecia-me. É mau demais não ter nada para escrever no meu Blog. É mau demais.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Sonhos

Pois esta noite planeei sentar-me um pouco ao pé do estirador e fazer coisas para a faculdade. Não esperava o "convite" da Sara para deixar uma mensagem no Blog, não tive tema para me guiar.. não me foi pedido nada em concreto... De repente isso assusta... o que que eu quero dizer? Qual é a minha mensagem? Assustou-me aos 19 anos não ter nada a dizer.. algo devo ter, alguma coisa... Depressa deixei os planos de me sentar ao estirador, achei importante debruçar-me sobre isto.

Pensei em falar de sentimentos, já que é um ponto importante para (o que eu acho que é) o publico deste Blog, mas pareceu-me "cliché" e vazio que quis poupar-me a mim e a vocês. Os sentimentos são nossos, são coisas muito das pessoas, pouco importa o que eu acho.

Podia-vos falar do estado do país, na justiça portuguesa, nos transportes públicos, nos meios de segurança ou nas infraestruturas deficientes.. dizer-vos que é por culpa dos políticos que este pais não anda para a frente, que "é por isso que isto está como está..", mas acho um discurso ridículo.

Achei que devia falar de sonhos e objectivos, afinal é (ou devia ser) o que estamos a fazer. O meu pai diz-me que "é uma idade decisiva na transformação do carácter vamos ser", seremos pessoas vulgares se ou não tivermos objectivos ou se (por algum motivo) não os cumprimos. Existem então uma data de objectivos, profissionais, amorosos, lúdicos.. Há quem sonhe ser médico para ajudar as pessoas e lute por isso todos os dias, isso leva-o tirar um curso superior, estudar durante anos, ler livros enormes e decorar nomes de ossos e órgãos, em nome de um sonho. A nível amoroso, também tem que se lutar, sempre.. têm que se lutar para manter uma relação, se há algo que a justifique luta-se por um futuro, por mais difícil que parece as vezes.. é um objectivo. Existem também outros objectivos e sonhos que não podem ser menosprezados, trazem-nos uma felicidade enorme, o sonho de visitar Paris, aprender a tocar piano ou mesmo comprar aquela peça de arte que não tem qualquer significado mas emocionou-nos e tivemos de comprar..

Os sonhos têm uma força enorme numa pessoa, para mim... são tudo o que tenho as vezes.. quero ser arquitecto, fazer "casinhas", todos os dias trabalho para isso, deito-me a pensar nos edifícios que tenho de projectar para a aula, perdi a conta as noites que adormeci com o caderno e a caneta pic (de ponta fina) preta porque quando me deitei lembrei-me de algo e tive de desenhar antes que a ideia fugisse.. é um curso demoníaco, exaustivo, mas dá-me um prazer enorme todo o trabalho que tenho, é o meu sonho, é o que quero fazer. À parte a arquitectura tenho os mesmo objectivos que muita gente.. ter alguém, construir algo.

Era a mensagem que queria deixar.. que se existem sonhos fundamentados.. não se deve desistir, afinal diz-se que ele comanda a vida.

A minha sim..

F. Paixão

sexta-feira, outubro 27, 2006

Sim seriedade.

Feijó, 26 de Outubro de 2006

Uma carta para o outro.

(Será que,

tudo o que sinto tu sentes?)

Não sou uma Florbela Espanca com o seu à vontade para o desabafo à primeira pessoa, nem me considero uma Dona Alexandra com a sua timidez, que faz com que os familiares evitem vê-la com o medo da recusa. Mas gosto de sentir que tenho um pouco de controlo, aliás agora sinto-o.

(Será que,

neste momento estás a olhar para a mesma estrela que eu?)

Ontem quando ia a caminhar pela beira-rio dos sentidos percebi o meu egocentrismo, finalmente descobri-o, e foi bom o encontro, até porque, consegui compreender a razão da minha emoção.

Sempre achei que te tinha encontrado num meio duma galeria de arte, com uma banda sonora poderosa de fundo. Naquela da amizade, sabes? Achava que estava a olhar para um quadro, a deliciar-me com a técnica principalmente com a escolha de cores por parte do pintor, depois o traço suave sem que se percebesse que por baixo da tinta tinha sido apagado e refeito várias vezes. E o erro ao lado do olhar mostrava um pouco de falta de gosto, mas só aí. Depois claro, apeteceu-me trazer-te para casa, e consegui.

(Com uma genialidade, … como eu gosto de génios, aqueles loucos que mostram falta de cérebro mas no fundo são mais do que os espertos que por aí andam. E o cigarro? O cigarro numa mão como sinal de poder e o livro na outra! E lá estavas tu a confessar poemas com uma colocação formidável sem que o professor te repreendesse. Aquele fascínio...)

Isto faz-me lembrar aquele filme em que o protagonista para seduzir a vizinha gravava uma cassete com uma declaração de amor, mas ela não achou piada, óbvio, era banal. Mas o irmão do amigo do sobrinho do tio do primo do vizinho do protagonista sussurrou-lhe ao ouvido excertos d’Os Lusíadas e a tal vizinha, adivinhem? O que aconteceu? Amor, paixão, loucura, e no final muito mas muito prazer, isto é, um amor eterno. Lindo.

(Todos temos dentro de nós um pouco de loucura e quem disser o contrário mente!)

Este meu poder de dispersão irrita-me, é que as ideias sucedessem-se e isto fica sem coerência, mas quem quer coerência? Se nem os poderosos têm, quanto mais os loucos.

Queria escrever um livro e hei-de escrevê-lo! Nem que seja para o guardar ao lado da cama para quando quiser ler algum, pegar nele.

Toda a gente tem medo das palavras, e eu sei porquê… Sei porque já passei por isso, e o mal (aí o mal) é as pessoas não se compreenderem umas às outras, porque se as pessoas se compreendessem… Aí! Mas aí era o final dos loucos, porque toda a gente os ia compreender e a piada está na falta de sentido. Ridículo.

Fascinante.

Deixei aqueles problemas da falta de “percebimento” para outros voos, percebi que a minha vida não é andar preocupada em perceber o outro ou o outro amigo do outro colega do outro. E que tal, aquela situação dificílima que se chama Dia-a-Dia? Sim é uma coisa horrível uma pessoa viver o Dia-a-Dia, e mais horrível é quando aparece alguém que tem na testa escrito: R-O-T-I-N-A! Detestável.

Por falar em detestável, detestei um único homem na vida e esse, sim, metia nojo. Mas não me lembro dele, o que é engraçado. Mas devia meter nojo, para eu o detestar. Ora… Loucos.

As pessoas ainda não se aperceberam do original e banal que há, ainda não.

Se calhar até pensam que são sinónimos.

Para finalizar a carta.

Arrependimentos?

Alguns.

E há um que me arrependo e muito, que foi não te ter perguntado uma coisa. Mas, mais vale tarde do que nunca,

Vai um abraço?

terça-feira, outubro 24, 2006

Chuva & Música

Por aqui ouve-se Jorge Palma e sinto-me completamente apaixonada.
Bem ao meu lado está a chover e a noite afundou os prédios com as luzes da rua a serem os pontos na objectiva.
Hoje o meu coração está a sussurrar desperdícios de frases e a solução será não o ouvir, pelo menos por hoje: ninguém é obrigado a que os dias sejam todos perfeitos! E a verdade é que esta chuva está a deixar-me deprimida, pela simples razão que a vontade de sair de casa é mais que nula. Não fosse ter cd novo para ouvir, que o dia tinha sido mais que ruim.
A luz já me faz confusão, o olhar doi e a mente está dormente e o pensamento a norte. A compaixão tráz-me más recordações e a verdade é que nunca foram boas.
Deixo-me levar pelo som do piano que acompanha o músico nestas alturas.
Jorge Palma muito bom. Já disse?
Volto a repetir: muito bom! Mesmo!

"Tira a mão do queixo, não penses mais nisso. O que lá vai já deu o que tinha a dar."

domingo, outubro 22, 2006

Partidas...ou chegadas?

“Dizem que “o sonho comanda a vida” mas, muitas das vezes, por mais que sonhemos, vemos muitos dos nossos sonhos não serem realizados. E depois? Depois pensamos que as coisas boas da vida só acontecem aos outros... Questionamo-nos se vale a pena sonhar... Parte de nós, porque conhece a realidade da sua vida, acredita que aquele sonho nunca será realizado. A outra parte de nós acredita que esse sonho será concretizado. A outra parte de nós vive da esperança, da luz verde, azul, vermelha, da luz de mil e uma cores que está no fundo do túnel.

Um dia eu disse que é preciso viver sonhando, mais do que sonhar vivendo, e é verdade. Meio mundo vive sonhando. Outro meio mundo sonha vivendo. Meio mundo acredita que os sonhos podem transpor a barreira e cair na realidade. Outro meio mundo acredita que os sonhos não passam de sonhos e que raramente ou quase nunca transpõem a barreira e caem na realidade da vida. E o que acontece àqueles que não acreditam que os sonhos se tornam realidade e vêem o sonho de alguém cair na realidade da vida?

As coisas que acontecem na nossa vida, ou na vida das pessoas com quem temos fios que ligam os corações, mudam-nos. O que me aconteceu nos últimos dias mudou-me e continua a mudar. O que aconteceu fez mudar o que as pessoas à minha volta pensavam e fez-me acreditar que um gelado de Baunilha e Chocolate até pode ser uma possível combinação, nem que seja por segundos, nem que seja por minutos, nem que seja por uma hora.

Mas Hoje estou mais confusa do que estava Ontem... Sou um autêntico baralho de cartas... As lágrimas enchem os meus olhos quando penso que isto se calhar é um sonho, um filme. E as lágrimas percorrem a minha face quando penso que afinal o sonho aconteceu e que posso, talvez, agarrar a felicidade, uma felicidade que eu não sei como agarrar... E as lágrimas continuam a percorrer a minha face e não secam...

Porque a vida às vezes prega-nos partidas...”


Encontrei este texto em outros pensamentos.

sábado, outubro 21, 2006

Há (sempre) coisas fantásticas!

Vou escrever sobre um tema que sempre achei bastante interessante, e apesar de ser muito discutido, porque é o mal de muita gente, não deixa de ser curioso perceber que apesar das pessoas serem todas muito diferentes, no fundo sofrem todas do mesmo receio.

Eram 11'00 da manhã e eu estava em pé, debruçada num ferro, a ver crianças a brincar, e estava a olhar para o lado e tinha uma pessoa bonita e inteligente e do outro mães, das tais crianças que estavam a brincar. E estava a pensar que se essas pessoas, a tal bonita e inteligente e as mães, de hoje para amanhã se vissem sozinhas, de que forma iriam controlar os seus sentimentos, nomeadamente lidar com a solidão.
Isto é basicamente o mal de que toda a gente sofre: o medo, o receio, a ilusão de que a solidão é um objecto demasiado complexo para ser contornado, e muitas pessoas quando o vêem têm a infeliz sensação que dificilmente irão resolver o problema, mas o pior, para mim, é pensarem antecipadamente sobre este assunto.


"Estou demasiado sozinha para perceber os homens, o espírito de emoções transformou-se e neste momento choro, porque no final, eu, fico só."

Já chega de reflexões e palavras baratas, já chega.

Mas só para terminar, um exemplo de solidão, chama-se Nuno Filipe. Ora vejam:



Afinal de contas, há (sempre) coisas fantásticas! =D

quinta-feira, outubro 19, 2006

Problema de Expressão

Só pra dizer que te Amo, nem sempre encontro o melhor termo, nem sempre escolho o melhor modo. Devia ser como no cinema, a língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém. O teu mundo está tão perto do meu e o que digo está tão longe como o mar está do céu. Só pra dizer que te Amo, não sei porquê este embaraço que mais parece que só te estimo. E até nos momentos em que digo que não quero, e o que sinto por ti são coisas confusas e até parece que estou a mentir, as palavras custam a sair, não digo o que estou a sentir, digo o contrário do que estou a sentir. O teu mundo está tão perto do meu e o que digo está tão longe como o mar está do céu. E é tão difícil dizer amor, é bem melhor dizê-lo a cantar. Por isso, esta noite fiz esta canção, para resolver o meu problema de expressão, p'ra ficar mais perto, bem mais de perto. Ficar mais perto, bem mais de perto.

Clã

Se perguntarem qual a minha música preferida eu não saberei responder, porque tenho várias, mas em relação a letras de músicas esta é sem duvidas a que mais gosto.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Bla Bla Bla



Está lindooooooooooooooooooooooo xD

Mikas*

terça-feira, outubro 17, 2006

The Vines


Conhecem? Há anos que não ouvia esta banda.

É verdade que ultimamente ando muito virada para os meus gostos de há uns anos. Lembro-me de ter começado a gostar deles por causa do ar do vocalista no videoclip "Get Free", afinal de contas aquele ar de rebelde, na altura, tinha muito a ver comigo =PpP


Sabe bem recordar, sabe...


Podem ouvir um cd deles aqui.

Músicas que tocam de acordo com estados de espírito... E é mesmo =)

segunda-feira, outubro 16, 2006

O dia inteiro. (Com Direitos De Autor)

Hoje fiz uma surpresa.
Hoje vi o sol nascer.
Hoje emprestei o carro à minha mãe.
Hoje fui de metro e andei de bicicleta.
Hoje não devia ter bebido café.
Hoje caminhei.
Hoje encontrei um colega da escola.
Hoje vi montras e fiz compras.
Hoje o almoço com pauzinhos.
Hoje dei os dois braços e carreguei a mala de uma senhora mais o saco das garrafas de vinho-que-pediram-para-trazer-mas-esqueceram-se-que-isto-pesa.
Hoje ouvi uma história.
Hoje um email maroto. Dois.
Hoje li e escrevi.
Hoje fiz convites - um foi aceite.
Hoje descobri o Banco Big - e do que se trata.
Hoje recebi uma carta.
Hoje paguei a conta da água.
Ouvi música, muita música.
Vi um filme.
Hoje conversei, ouvi.
Hoje chorei, ri, chorei a rir.
Hoje comprei um presente.
Hoje desiludi-me. Iludi-me depois.
Hoje corri. Esperei.
Hoje apaixonei-me (mais).
Hoje contei uma história.
Hoje senti saudades.
Hoje tremi por dentro.
Hoje frio. Calor.
Hoje o meu irmão visitou-me.
Hoje descobriram-me um segredo.
Hoje a Avó jantou ao meu lado.
Hoje ainda trabalhei e já nem dei pelo sol voltar a pôr-se.

Um dia inteiro. Mais horas tivesse, mais aproveitava. Cada uma!

Texto retirado do blog O da Joana.

Nota:
Deliciei-me com este texto, vale a pena ler muitas mas muitas vezes a última frase.

Doce

Diário que se escreve com letras romanas onde o teu nome aparece por magia.

Repito as palavras em sonhos e o livro preenche-se com desenhos imaginários.

A natureza alegra-se por te ver, o orgulho que ela tem, faz com que eu me orgulhe também.

Capacidade em imprimir as emoções acaba por deixar que o fascínio se apodere e se transforme em qualquer coisa de soberbo.

Tudo o que é doce, que anda à tua volta, não me deixa evitar, o pensamento ilumina-se e é impossível eu desistir.

Esforço-me, por um lugar onde o sol me iria explicar a beleza dos seus sonhos.

O universo inexistente faz com que o ciúme se remeta para o infinito, com a diferença de que eu não o consigo deixar escapar.

sábado, outubro 14, 2006

Movimentações Perigosas

Deixa o crime fazer parte dos inocentes pondo a arma ao lado da cama onde se deitam. Todas as impressões digitais que denunciam o culpado pertencem à pessoa que se deixa levar pela solidão e o retiro daqueles que não são provocadores dão sinais de que podem ser eles os responsáveis pelo delito de toda uma situação que se mostra mais que complicada – Todos possuem um jogo de cintura sedutor que faz com que a autoridade se mostre demasiado sensível a toda a uma provocação.

No prédio ao lado as movimentações perigosas fazem com que as imagens, que entram no olhar, se tornem suspeitas, o que leva a crer que nem os próprios responsáveis se mostram fracassados, é um sinal de que a verdade não se conseguirá esconder atrás das vítimas, que estão prisioneiras dos delinquentes.

As almas que deveriam fugir estão agora avassaladas pela inspiração que se vê à volta do acontecimento perigoso e todos acreditam que não é por gostar, mas o crime está a anos de chegar ao fim e sem que ele termine os inocentes nunca se mostraram culpados, mesmo quando todos sabem que são os piores.

Torna-se tudo confuso quando a voz da verdade aparece sem que o acontecimento tenha grandes proporções, talvez por isso as pessoas se tornem demasiado estáticas com o medo de errar e dar um passo mais que falso, é o caminho para a descoberta dos transgressores. Resta que o cenário se esconda por detrás de um simples contemplar de paixões, mais que evidente.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Circo

Vidas que sorriem como se fossem gargalhadas perfeitas a saltitar de sorriso em sorriso, com a triste lembrança de que foram o traço de expressão mais triste. Poderosos amigos que imaginam o mundo ao contrário e têm a paciência de esperar por quem não se apressa a chegar, que nos leva a um infinito em que a dança se transforma em caminhadas perante a plateia com o espírito semiaberto derivado da melhor forma de carinho que existe – o amor.

Porque nós não paramos e ninguém se preocupa, a não ser, a família que torna a criança mais que feliz, a não ser que a família, de amigos, que existe por detrás de um olhar que se completa com uma música mais que harmoniosa.

Um estado de espírito que se altera porque as pessoas não sabem conversar, porque as pessoas já não sabem falar.

Pergunto ao outro a sensação de ter o que queremos e ele, simplesmente, não sabe o que responder, talvez por incapacidade em compreender os sentimentos ou então pela simples, mais que simples, razão de não se saber fazer entender.

A vida é mais do que complicada e há pouca gente interessada em compreendê-la, e eu, incluo-me nesse grupo, porque já se percebeu que afinal não há nada para compreender, o interesse está em viver o tal dia de cada vez.

O circo acabou de começar e eu não dei conta, resta-me bater palmas ao único artista que soube fazer da arte a sua forma de vida mesmo quando as palmas não se ouviam. E é incrível que as coisas continuem a ser iguais, e todos já percebemos que quando o cenário está em branco, a mente está ao rubro.